sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PROGRAMAÇÃO DO PROJETO ARRAIAL INSTRUMENTAL

Arraial Instrumental apresenta programação na hora do almoço
Shows acontecerão todas as sextas até o mês de dezembro, no Teatro Arraial. 14 grupos integram a grade do projeto
Gilberto Tenório
A partir desta sexta (16 de setembro), o Teatro Arraial receberá semanalmente o melhor da música instrumental pernambucana. Com apresentações semanais, até 16 de dezembro, o equipamento cultural será palco do projeto Arraial Instrumental. A programação conta com 14 grupos e/ou artistas selecionados através de convocatória pública lançada este mês. 

Foram selecionados para o projeto as seguintes atrações: Quarteto Egan, Hugo Lins, Dom Ângelo, Luciano Magno, José Arimatéia, Irresistível Miudinho, Danda e seu Regional de Ouro, Treminhão, Ska Maria Pastora, Octeto Brasilis, Nildo Pedrosa e Banda Dá No Cour, Cacau Arcoverde, Quarteto Encore e Wassab. 

O projeto faz parte da estratégia da Secretaria de Cultura de Pernambuco para dinamizar os equipamentos culturais do estado. "O Teatro Arraial é pensando originalmente para atender a parte de artes cênicas. Contudo, identificamos uma disponibilidade de horário às sextas-feiras e resolvemos montar um projeto para preencher este espaço, atendendo as várias ações propostas pela política cultural do estado, como a formação de plateia, por exemplo", explica o assessor da Coordenadoria de Cine Teatros, André Freitas.

A seleção contemplou nomes consagrados e também novos artistas da música instrumental pernambucana. Para o guitarrista do grupo Wassab, Juliano Holanda, o projeto vem para consolidar este panorama. "A música instrumental em Pernambuco está passando por um momento especial, com bons artistas e um público cada vez mais interessado", comentou. O horário alternativo das apresentações, sempre ao meio dia, é outro ponto destacado pelo músico. "Este horário alternativo é ideal para quem está passando pela cidade e quer desfrutar de boa música no conforto de um teatro”.

Além de grupos da capital, o Arraial Instrumental também trará para o palco artistas do interior. "É muito importante termos mais este espaço para divulgação do nosso trabalho", afirma o músico Cacau de Arcoverde.

Quarteto Egan – A atração da abertura do Arraial Instrumental é o Quarteto Egan. Ao completar 20 anos de existência, o Quarteto Egan, hoje composto de Savine Egan e Mário Vitor Mendes (violinos), Elyr Alves (viola) e Fabiano Menezes (violoncelo), continua a sua incansável missão de apresentar a música de todos os tempos para as mais variadas plateias. Entre outros prêmios, recebeu o Premio Nordeste pela divulgação da música regional e o seu primeiro CD, Quarteto Egan celebra os 500 anos do Brasil, é campeão de vendas de música instrumental de produção livre. O seu último show Sobre as Asas da Música convida o público a uma viagem atraves do espaço e do tempo até um mundo de beleza, harmonia e paz.

Serviço
Arraial Instrumental
Show de abertura do projeto: Quarteto Egan
Quando: 16 de setembro, às 12h

Programação Completa – Arraial Instrumental

16 de setembro

Quarteto Egan

23 de setembro

Hugo Lins

30 de setembro

Dom Ângelo

07 de outubro

Luciano Magno

14 de outubro

José Arimateia

21 de outubro

Irresistível Miudinho

28 de outubro

Danda e seu Regional de Ouro

04 de novembro

Treminhão

11 de novembro

Ska Maria Pastora

18 de novembro

Octeto Brasilis

25 de novembro

Nildo Pedrosa e Banda Dá no Couro

02 de dezembro

Cacau Arcoverde

09 de dezembro

Quarteto Encore

16 de dezembro

Wassab
PARA MAIORES INFORMAÇÕES ACESSE:

http://www.fundarpe.pe.gov.br


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cronologia do arranjo nos EUA

Oi pessoal, de acordo com o prometido estou postando o segundo dos dois artigos do professor Cláudio Leal Ferreira. Os mesmos foram  publicados na revista Weril. No primeiro o autor fez uma abordagem histórica sobre o papel do ARRANJADOR no Brasil do período que vai de 1900 até 1970. Já nesse segundo ele menciona os principais LP´s lançados nos EUA, Big bands, os artistas relevantes e aponta a influência do  JAZZ como fator determinante no estilo de arranjar de várias gerações . Uma dica é procurar ouvir os Lp´s citados e se deliciar com as mais diversas sonoridades. Outra é procurar a biografia de cada artista citado pelo artigo, sejam eles cantores ou arranjadores. Só pra ficar com um gostinho de quero mais, vejam um vídeo incrível da música "Rhapsody in Blue" do inesquecível Gershwin interpretado pela orquestra de Paul Whiteman. Essa interpretação pode ser considerada como histórica por tratar-se do "1° Concerto de Jazz Sinfônico" e o outro é  "Sargent peppers lonely hearts club band" dos Beatles.

Vale apena conferir.

O link para baixar o artigo completo é esse abaixo:
http://www.4shared.com/document/yMxybRqK/Cronologia_do_arranjo_EUA.html?

Parte 1

Siga o link para assistir a Parte 2:
http://www.youtube.com/watch?v=eEfSxLoldQo&feature=related

The Beatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band 

Title- Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Band- The Beatles
Album- Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band


Lyrics
It was twenty years ago today,
Sgt. Pepper taught the band to play
They've been going in and out of style
But they're guaranteed to raise a smile.
So may I introduce to you
The act you've known for all these years,
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.
We're Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band,
We hope you will enjoy the show,
We're Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band,
Sit back and let the evening go.
Sgt. Pepper's lonely, Sgt. Pepper's lonely,
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.
It's wonderful to be here,
It's certainly a thrill.
You're such a lovely audience,
We'd like to take you home with us,
We'd love to take you home.
I don't really want to stop the show,
But I thought that you might like to know,
That the singer's going to sing a song,
And he wants you all to sing along.
So let me introduce to you
The one and only Billy Shears
And Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PROPAGANDA DO HONDA CIVIC

Esse vídeo vai especial para meus amigos Educadores Musicais e a Amigos cantores. 
Vejam que propaganda genial! O uso da voz não tem limites!


PASSEIO PELO RECIFE (DE: MARCOS F.M.)

PASSEIO PELO RECIFE é uma peça que também escrevi na época em que estudei na UFPE. Foi escrita para "Côro falado" a 4 vozes inspirada no ritmo de baião e possui a forma rondó. Apresenta forte influência da abordagem Orff no que diz respeito a utilização de palavras, ostinatos rítmicos e gestos sonoros. As palavras usadas são provenientes dos NOMES DOS BAIRROS DO RECIFE. É mais um material que pode ser utilizado nas aulas de música. Ritmicamente a peça oferece uma ampla gama de combinações de figuras de valores principalmente colcheia + semicolcheia, entre outras. Essas células rítmicas são a marca registrada da música brasileira, em especial da pernambucana.  Por enquanto ainda não tenho videos ou gravação da música, mas assim que alguém se interessar em gravar, manda um e-mail para mim que divulgarei seu  trabalho aqui em nosso blog. Meu e-mail é: marcostreminhao70@yahoo.com.br


Para baixar a composição em PDF é só seguir o link abaixo:
(LINK REVALIDADO)
https://hotfile.com/dl/168134332/979bc27/Passeio_pelo_Recife.pdf.html


 BOA VIAGEM

 MARCO ZERO

 PARQUE DAS ESCULTURAS - PORTO DO RECIFE

BAIRRO DO RECIFE

MARCO ZERO 

Valeu! Até a próxima e bom passeio! Divirtam-se!

PARA VER OUTRAS IMAGENS DO RECIFE SIGA O LINK ABAIXO:
http://www.recife.pe.gov.br/cidade/projetos/fotosdorecife/index.html

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MARACAVOZ (para 6 vozes) de: Marcos F. M.

Maracavoz é uma peça que escrevi na época em que eu estudei na UFPE. Todo conteúdo da partitura é apenas um ponto de partida para muitas possibilidades. A peça foi inspirada na obra do grande educador e compositor Orff, e influenciado pelas inesquecíveis atividades de Educação Musical do professor e grande mestre Flávio Medeiros. O nome Maracavoz é resultado de uma fusão da palavra Maracatu + voz.
Foi escrita para côro a 6 vozes, mas em performances posteriores descobri que os participantes podem usar 'gestos sonoros' (palmas, estalos de dedo, palmadas nas pernas, batida dos pés no chão, entre outros). As vozes 1,2,3,4 e 5, utilizam a palavra maracatu (ou maraca) para dar vida as células rítmicas do Maracatu de baque virado, para saber mais sobre o esse tipo de manifestação cultural veja na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatu_Na%C3%A7%C3%A3o

As células são originárias das batidas do Maracatu de baque virado. Cada grupo (voz) foi inspirado em  um instrumento, não coloquei todos, mas, quem quiser pode adicionar, pois trata-se de uma composição 'aberta'.

Vejam:


Grupo 1: alfaias (grave)
Grupo 2: gonguê
Grupo 3: agogô
Grupo 4: alfaias (médio)
Grupo 5: palmadas nas pernas (som agudo)


Uma sugestão é começar com o grupo 1, e depois que repetir 4 vezes, começa o grupo 2, e assim por diante.
Podem ser adicionados gestos sonoros.

Sugestão:

Grupo 1: bater os pés no chão
Grupo 2: palmas
Grupo 3: estalos de dedos
Grupo 4: palmadas nas pernas (som grave)
Grupo 5: palmadas nas pernas (som agudo)

Com relação ao Grupo 6, as vozes femininas é uma dica inicial, podendo ser adicionadas uma 2ª voz (abaixo) e até quem sabe uma 3ª!

Para fazer o download da partitura siga o link abaixo:
https://hotfile.com/dl/168134423/f9d12e3/Maracavoz.pdf.html
(LINK REVALIDADO)


Abração e em breve vou postar outras composições de minha autoria.

VII Concerto Oficial da Banda Sinfônica da Cidade do Recife

Ecletismo dá o tom no concerto da Banda Sinfônica

Apresentação vai de premiadas trilhas sonoras a canção vencedora de um histórico festival de música.

Uma das atrações do Rock in Rio 2011, Elton John também estará, como compositor, no VII Concerto Oficial – Temporada 2011 da Banda Sinfônica da Cidade do Recife, com entrada franca.
É do artista inglês uma das trilhas sonoras que integram o repertório do concerto, que tem regência do maestro Nenéu Liberalquino: O Rei Leão (com música incidental de Hanz Zimmer). A outra obra do gênero é Harry Potter, de John Williams.
O concerto também incursiona pelo Festival da TV Record de 1967 – revelador, entre outras coisas, de um movimento musical que receberia o nome de Tropicalismo. A música escolhida é, exatamente, a vencedora daquela edição do evento: Ponteio, de Edu Lobo e Capinam.
As outras obras do concerto são: Chester Overture (William Schuman), Nêga (Afonso Teixeira – Waldemar Gomes) e Salute to American Jazz (vários autores).

No dia 9 de outubro, a BSCR volta a se apresentar, desta vez no Parque Dona Lindu, de Boa Viagem, em concerto comemorativo dos seus 53 anos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CANAL DE ORQUESTRAÇÃO ON LINE?

É isso mesmo pessoal! Descobri no Youtube um canal de ORQUESTRAÇÃO ONLINE! O canal tem altas dicas de sobre orquestração, como ler uma partitura, entre outras coisas. Só tem um detalhe, é um site em inglês. Mas se alguém souber de um site desse tipo em português me avisa através de meu e-mail: marcostreminhao70@yahoo.com.br. Por enquanto tenta entender o que o autor do curso online está ensinando ou então passa no curso de inglês mais próximo de sua casa e se matricula. Afinal de contas, hoje em dia não dá pra ficar dependendo de tradutores e muito menos só dos materiais em Português. Dá um olhada no primeiro vídeo do curso de Orquestração. 


Intro to Orchestration Part 1: The Importance of Craft

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cronologia do arranjo no Brasil

Olá pessoal, estou postando o primeiro de dois artigos do professor Cláudio Leal Ferreira. Esses artigos  foram  publicados em revistas da Weril. Nesse primeiro o autor faz uma abordagem histórica sobre o papel do ARRANJADOR no Brasil do período que vai de 1900 até 1970. Cita ainda os principais arranjadores brasileiros desse período organizados em três grupos no qual ele chama de "gerações de arranjadores". Além disso ele menciona os principais LP´s lançados, os artistas relevantes e aponta a influência da  música norte-americana no nosso modo de arranjar. Uma dica é procurar ouvir os Lp´s citados e se deliciar com as mais diversas sonoridades. Outra é procurar a biografia de cada artista citado pelo artigo, sejam eles cantores ou arranjadores. Só pra ficar com um gostinho de quero mais, vejam dois videos incríveis de duas importantes músicas da história da MPB: A primeira é de 1939 "Aquarela brasileira" de Ary Barroso e Alberto Ribeiro, arranjo de Radamés Gnattali e voz de Francisco Alves, e a segunda "Copacabana" de João de Barro também com arranjo de Gnattali e interpretado por Dick Farney. Em breve postarei o segundo artigo que tratará sobre a "Cronologia do arranjo nos EUA".

Vale apena conferir.
O link para o primeiro artigo é esse abaixo:
http://www.4shared.com/document/oAQZc30K/Cronologia_do_arranjo_BRA.html?

Confiram os vídeos:

      Aquarela do Brasil (Ary Barroso) 
Voz de Francisco Alves 
e Arranjo Radamés Gnattali

Copacabana (João de Barro / Alberto Ribeiro) 
Voz de Dick Farney 
e Arranjo Radamés Gnattali


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

LISTA DOS INSTRUMENTOS TRANSPOSITORES E NÃO TRANSPOSITORES

Esta lista apresenta os instrumentos transpositores organizados por tonalidade e intervalo de transposição.


Instrumentos em Dó - 15ma (soa duas oitavas acima do que é escrito)

• Glockenspiel

Instrumentos em Dó - 8va (soam uma oitava acima do que é escrito)

• Piccolo
• Celesta
• flauta doce sopranino e flauta doce soprano
• Pennywhistle
• Xilofone

Instrumentos em Lá♭ - alto (soam uma sexta menor acima do que está escrito)

• Sextino ou Clarinete piccolo em Lá♭

Instrumentos em Mi♭ - alto (soam uma terça menor acima do que está escrito)

• Requinta ou Clarinete piccolo em Mi♭
• Saxofone sopranino

Instrumentos em Ré - alto (soam uma segunda maior acima do que está escrito)

• Requinta ou Clarinete piccolo em Ré
• Trompete piccolo

Alguns instrumentos não transpositores (soam como escrito)

• Piano
• Vibrafone
• Flauta
• Oboé
• Fagote
• Trombones - apesar de serem construídos em Si♭, a escrita não é transposta.
• Bombardino quando escrito em clave de fá
• Tuba
• Violino
• Viola
• Violoncelo

Instrumentos em Si♭ (soam uma segunda maior abaixo do que está escrito)

• Clarinete soprano em Si♭
• Saxofone soprano
• Trompete
• Trompa em Si♭ (ou trompa dupla em registro de Si♭)
• Cornet
• Flugelhorn

Instrumentos em Lá (soam uma terça menor abaixo do que está escrito)

• Oboé d'amore
• Clarinete soprano em Lá

Instrumentos em Sol (soam uma quarta justa abaixo do que está escrito)

• Flauta alto

Instrumentos em Fá (soam uma quinta justa abaixo do que está escrito)

• Corne inglês
• Trompa em Fá (ou trompa dupla em registro de Fá)
• Basset Horn
• flauta doce alto e baixo

Instrumentos em Mi♭ - baixo (soam uma sexta maior abaixo do que está escrito)

• Clarinete alto
• Saxofone alto e Saxofone barítono

 Instrumentos em Dó - 8ªB (soam uma oitava abaixo do que está escrito)

• Quase todas as guitarras
• Quase todos os baixos
• Contrabaixo
• Contrafagote

Instrumentos em Si♭ - baixo 
(soam uma oitava mais uma segunda maior abaixo do que está escrito)

• Clarone ou Clarinete baixo em Si♭
• Saxofone tenor
• Bombardino quando escrito em clave de Sol

Instrumentos em Lá - baixo 
(soam uma oitava e uma terça maior abaixo do que está escrito)

• Clarone ou Clarinete baixo em Lá

Instrumentos em Mi♭ - baixo 
(soam uma oitava e uma sexta maior abaixo do que está escrito)

• Clarinete contrabaixo em Mi♭
• Saxofone barítono

Instrumentos em Si♭ - super baixo 
(soam duas oitavas e uma segunda maior abaixo do que está escrito)

• Clarinete contrabaixo
• Saxofone baixo

Notas:
1. Muitos instrumentos lêem ocasionalmente em claves diferentes (como a trompa que lê em clave de Sol, mas em trechos mais graves é escrita em clave de Fá).
2. A gaita diatônica é um instrumento transpositor que possui versões em todas as 12 tonalidades possíveis e em diversas oitavas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_instrumentos_transpositores
16/09/11

INSTRUMENTOS TRANSPOSITORES

Instrumento transpositor é qualquer instrumento musical que, por qualquer razão, tem suas notas anotadas na
partitura em altura diferente daquela que realmente soa. Os instrumentos que soam como escrito são chamados não transpositores.
Para evitar ambiguidades, deve ser indicada, no início da partitura, a tonalidade do instrumento, ou seja, a nota que realmente soa quando se escreve um Dó na partitura. Por exemplo, em uma partitura escrita para clarinete em Sib, a nota que o músico toca ao ler um Dó, soa como Sib. Assim, ao realizar um arranjo que inclua um clarinete em Sib, todas as notas na partitura devem ser escritas exatamente um tom acima daquele que realmente soa.
Há diversas razões para que um instrumento seja transpositor. Alguns instrumentos como o clarinete e o saxofone possuem diversos tamanhos. Estes instrumentos são transpositores para que um músico possa tocar qualquer instrumento da mesma família, sem ter que aprender diversos dedilhados. Por exemplo, a nota escrita como Dó no saxofone alto e no saxofone tenor possui o mesmo dedilhado, mas o som produzido pelo alto é mais agudo que o do tenor. O mesmo ocorre com diversos metais, que possuem três válvulas ou pistos em configuração semelhante. Em outros casos, a transposição limita-se a aumentar ou diminuir uma oitava na escrita, para evitar a mudança de clave ou o uso excessivo de linhas suplementares ao longo da música.
A música é composta ou arranjada para que todos os instrumentos soem na mesma tonalidade. Por isso, durante o processo de composição ou arranjo, é a nota que soa que se considera. A transposição é realizada somente ao se transcrever a partitura para cada instrumento. Como a relação intervalar da escala também deve ser preservada, a armadura de clave também é transposta para refletir a transposição. Por exemplo, uma composição em Dó maior será anotada como se fosse Ré maior na partitura de um trompete em Sib, e como Sol maior na partitura de uma trompa em Fá. Apesar disso, toda a peça soará na tonalidade correta. É só a escrita que sofre transposição.


Transposição de oitavas 

Para muitos instrumentos, cujas extensões são extremamente altas ou baixas, transpõem-se uma ou duas oitavas abaixo ou acima, para facilitar a leitura, evitando mudanças de clave ou o uso de linhas suplementares. Embora estes sejam, tecnicamente, instrumentos transpositores, eles muitas vezes não são considerados como tal, porque a transposição em oitavas não necessita de alteração de tonalidade e a nota que soa tem o mesmo nome da escrita. Um exemplo de instrumento transpositor de oitavas é o contrabaixo, que é pautado uma oitava acima do som real.


Outras transposições


O uso mais freqüente de transposições é aquele em que há famílias de instrumentos que são construtivamente iguais, mas possuem tamanhos diferentes e, conseqüentemente, extensões diferentes. Os maiores soam mais graves e os menores, mais agudos. Como o mesmo músico pode tocar todos os instrumentos da mesma família, é desejável que todos tenham o mesmo dedilhado, para que não seja necessário aprender uma combinação diferente, de chaves ou válvulas, para cada instrumento.
Diz-se desses instrumentos que têm uma certa tonalidade, em referência à nota fundamental da escala, que soa quando um Dó é escrito na partitura. Por exemplo: um clarinete em Sib, ou uma trompa em Fá. Quando um músico lê um Dó na partitura e toca um clarinete em Sib, vai produzir um som de Sib, enquanto um trompista, tocando uma trompa em Fá, vai ler a mesma nota e produzir um som de Fá.
Um exemplo de família de instrumentos com diferentes transposições é a das flautas. Uma flauta transversal comum possui uma extensão que vai do Dó central do piano até três oitavas acima. A flauta alto é um instrumento muito similar, tocada com o mesmo dedilhado, mas sua extensão se inicia no Sol abaixo do Dó central. Com o mesmo dedilhado que produziria um Dó na flauta, produz um Sol na flauta alto (um intervalo de uma quarta justa abaixo).
Se o instrumento não fosse transpositor, um flautista teria que aprender um novo dedilhado para tocar a flauta alto.
Em vez disso, a música é transposta diretamente na partitura e escrita uma quarta acima. Assim, o músico pode tocar como se o Sol, que soa, fosse um Dó e tocar com o mesmo dedilhado.

Várias outras famílias de instrumentos seguem a mesma lógica

• a família do clarinete (clarinete soprano em Sib, e em Lá; sopranino em Mib, e em Ré; alto em Mib; clarone em Fá; clarinete-baixo em Sib; e Lá; clarinete contralto em Mib, e em Sib.
• Alguns membros da família do oboé (o oboé propriamente não é transpositor, mas o são o corne inglês em Fá e o oboé d'amore em Lá).
• A família do saxofone (vários instrumentos em Sib, ou em Mib.
• As gaitas diatônicas, que se apresentam em qualquer das doze tonalidades e, eventualmente, uma oitava abaixo ou
acima.
• A maior parte dos instrumentos de metal, que compartilham o mesmo dedilhado de chaves ou pistos.

A trompa é um caso particularmente interessante. Antes que as chaves se tornassem populares no século XIX, as trompas só podiam tocar as notas da série harmônica de uma determinada altura fundamental. Para tocar músicas em tonalidades diferentes, uma ou mais seções de tubo eram introduzidas no tudel (a seção inicial do tubo, onde é encaixado o bocal). Isso encurtava ou alongava o instrumento. Assim, toda a música era escrita, como se a trompa fosse em Dó e os tubos de extensão podiam transpor a trompa para qualquer tonalidade. Mudar as extensões era um processo demorado e, por isso, só era usado entre os movimentos ou entre canções diferentes. A introdução das válvulas evita a utilização de tubos de extensão e, hoje, a trompa é um instrumento cromático. No entanto, muitos compositores, como Richard Wagner (1813-1883) continuaram escrevendo, como se houvesse trompas em múltiplas tonalidades. Mesmo depois que se padronizou a transposição em Fá, muitos compositores não eram consistentes se desejavam que a trompa lesse uma quinta justa abaixo ou uma quarta justa acima. Por todas estas razões, é comum encontrar ainda hoje partituras escritas para trompa em Dó, Ré, Mib e Sol, entre outras. Como a trompa moderna é
afinada em Fá (ou dupla afinação em Fá e Sib), os trompistas precisam, na prática, transpor mentalmente durante a execução ou transcrever todas as partituras que não estejam em Fá ou Sib.
Algumas famílias possuem instrumentos com a fundamental diferente de Dó, mas cuja escrita não é nunca
transposta. O trombone, por exemplo, é construído em Sib, mas é sempre escrito em Dó. Também as flautas doces possuem diversos instrumentos com a fundamental em Dó ou Fá. As partituras são sempre escritas em Dó e o flautista aprende o dedilhado necessário para ler a partitura em instrumentos com dedilhado em Dó ou dedilhado em Fá. É fácil passar de um instrumento em Dó para outro em Dó, ou de um em Fá para outro em Fá, mas é preciso aprender o novo dedilhado caso se deseje passar de um instrumento em Dó para um outro em Fá, ou vice-versa.

Razões para usar instrumentos transpositores 

À primeira vista, pode parecer pouco natural utilizar instrumentos transpositores. Um clarinete em Dó é apenas um pouco mais curto do que um em Sib. Não há nenhuma razão econômica para escolher entre um e outro. Por que usar, então, um instrumento em Sib se isso aumenta o trabalho do arranjador ou do músico?
Antes da adoção das escalas temperadas (aproximadamente na época de Bach), todos os instrumentos de sopro deviam ser construídos especificamente para a tonalidade em que tocavam. Se isso não fosse feito, ocorriam desafinações em diversas notas da escala. É por isso que existiam famílias de instrumentos em várias tonalidades e se usavam os tubos extensores nas trompas.
Uma vez que a escala bem temperada foi adotada, isso deixou de ser necessário, pois podiam ser construídos instrumentos que se afinassem bem em diversas tonalidades. No entanto, notou-se que alguns instrumentos soam melhor numa tonalidade do que noutras. O clarinete em Dó, por exemplo, tem uma sonoridade desagradável, assim como as versões em Ré e Mib, e, rapidamente, caíram em desuso. Como o clarinete em Sib soa melhor, ele foi adotado como padrão, com poucas exceções. O mesmo acontece com o trompete em Sib, a trompa em Fá e o trombone em Sib.

Notação na partitura do regente 

Na partitura do Maestro, a música não precisa ser transposta, uma vez que ele não precisa conhecer os aspectos técnicos de execução de cada instrumento. No entanto, é freqüente a notação transposta na partitura orquestral. Esta prática facilita a comunicação verbal entre o maestro e os músicos durante os ensaios, uma vez que ambos lêem a mesma nota e ninguém precisa transpor no momento da fala. Algumas editoras musicais, principalmente na música contemporânea, escrevem na partitura do maestro a nota que soa (no máximo com transposições de oitava). A justificativa dessa prática é que fica mais fácil para o condutor reconhecer a relação harmônica entre as partes se as notas forem escritas como soam.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Instrumento_transpositor
16/09/2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tá pensando que flauta doce é instrumento de brinquedo?


Vejam o que esse grupo faz com as flautas doces!!!!
Aproveitem e assistam os outros videos no link abaixo:

O site também é uma beleza:

Concurso para músico em Jaboatão dos Guararapes

SECRETARIA EXECUTIVA DE CULTURA E EVENTOS
EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº. 01/2011
A Secretaria Executiva de Cultura e Eventos torna público que estarão abertas inscrições para o processo de seleção pública simplificada, objetivando contratação temporária, com a  finalidade de preenchimento de vagas para músico da Banda Municipal Padre Chromácio Leão (Secretaria Executiva de Cultura e Eventos), pelo período de 12 (doze) meses, prorrogável por igual período, a fim de suprir necessidade temporária de excepcional interesse público, consubstanciada na reestruturação da Banda Municipal do Jaboatão dos Guararapes/PE.

Para ter acesso ao edital siga o link:
http://services.fishy.com.br/obj/563/48075.pdf 

ou http://www.jaboatao.pe.gov.br/jaboatao/diario-oficial.aspx
baixar o Diário oficial de 06 de Setembro de 2011

Boa sorte!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

"O QUE É UMA BANDA SINFÔNICA?"

Maestro Nenéu Liberalquino


- ORIGEM: Segundo Richard Franko Goldman (1910-1980), famoso regente, professor e compositor americano, pode-se dizer que o conceito desse conjunto de instrumentos de sopro denominado de BANDA SINFÔNICA tenha iniciado com a Revolução Francesa (1789-1799) e a organização da Banda da Guarda Nacional Francesa por Bernard Sarrette (1765-1858), a qual se tornaria o núcleo do famoso Conservatório Nacional de Música de Paris. De acordo com ele, o desenvolvimento das bandas foi influenciado mais profundamente pela Revolução Francesa do que por qualquer outro acontecimento anterior ou posterior, uma vez que a música tinha se tornado o mais relevante e fundamental meio de expressão do povo frente ao estabelecimento de uma nova ordem política e as bandas, por sua vez, passaram a ocupar um papel de incomensurável importância no novo contexto social e político. Na sua primeira formação em 1789, a Banda da Guarda Nacional Francesa era composta por 45 músicos oriundos de bandas e orquestras existentes e em 1790, foi aumentada para 70 músicos e era mantida pela Prefeitura de Paris. A partir do seu surgimento, outras bandas foram formadas e todos os principais compositores daquela época, como o italiano Luigi Cherubini (1760-1842), o belga François-Joseph Gossec (1734-1829), e os franceses Charles Simon Catel (1773-1830) e Étienne Méhul (1763-1817, considerado o maior compositor francês de ópera durante a Revolução Francesa), escreveram para essa formação. Goldman salienta que, do ponto de vista da atividade espontânea, de popularidade e importância, esse período talvez tenha sido o mais excitante e significativo da história da música para banda na Europa.
 
Um outro marco importante para a consolidação da Banda Sinfônica ou Orquestra de Sopros foi a criação em 1952 da “EASTMAN WIND ENSEMBLE” por um dos mais renomados regentes americanos Frederick Fennell (1914-2004), aluno de Sergei Koussevitzky e colega de classe de Leonard Bernstein, que havia realizado em 05 de fevereiro de 1951, na Eastman School of Music da Universidade de Rochester, no Estado de Nova York (USA), um memorável concerto que iniciou com um “Ricercare” de Adrian Willaert (1480-1562) e terminou com dez composições para esta formação, além da “Sinfonia para Instrumentos de Sopro” de Igor Stravinsky (1882-1971).“A partir de então, uma nova e maravilhosa literatura musical começou a emergir das salas de concerto, valorizando o potencial técnico e musical dessa formação e houve uma mudança de mentalidade por parte de grande número de regentes, compositores e músicos com relação às concepções sonoras, preparação de concerto, do padrão do som da Banda e ademais, um novo aspecto do universo da banda se abriu à descoberta de timbres, diversidades instrumentais, tratamento orquestral mais refinado, mudanças estruturais na formação do próprio corpo orquestral – e, acima de tudo, um maior aproveitamento das possibilidades artísticas do grupo”, como afirma o maestro Marcelo Jardim no seu artigo "Entendimento Histórico do Desenvolvimento da Música para Sopros".
No Brasil, sabe-se que a Banda do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha (RJ), fundada em 1872, e a Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, fundada em 1896, foram as primeiras a se tornarem Bandas Sinfônicas.
Por ser um organismo instrumental que se desenvolveu sobretudo a partir do século XX e principalmente na Europa e nos Estados Unidos, a Banda Sinfônica ainda é confundida no Brasil com as chamadas Bandas Militares ou Bandas de coreto, as quais encontramos em muitos municípios brasileiros. Não bastasse a total ignorância sobre sua natureza, formação e relevância por grande parte da nossa população - o que seria aceitável quando se trata de pessoas leigas -,há também um desconhecimento inaceitável que habita as mentes de diversos “músicos”, fato este profundamente lamentável.
Não se faz necessário, entretanto, discutirmos sua inconteste importância no cenário musical brasileiro e internacional. Seria suficiente ler o que alguns músicos renomados já disseram a esse respeito, como por exemplo, o trombonista brasileiro Renato Farias, no seu artigo para a Revista Weril nº 126: “...No final do século 19 e início do século 20, esse numeroso organismo instrumental de sopros e percussão elevava a já tradicional banda de música ao "status" de uma orquestra sinfônica, principalmente no que se referia ao repertório”, e segue, “Por outro lado, a excelência de muitos desses organismos trazia a banda à cena principal nas grandes salas de concerto, despertando assim o interesse de muitos compositores para uma nova possibilidade de expressão musical que surgia, trazendo consigo uma flexibilidade que até então a já consolidada orquestra sinfônica não permitia.”

- INSTRUMENTAÇÃO ou FORMAÇÃO INSTRUMENTAL: A Banda Sinfônica possui um riquíssimo efetivo de instrumentos de sopro (madeiras e metais), de cordas (contrabaixo acústico e/ou baixo elétrico, podendo incluir ou não violoncellos), e de percussão (bateria, tímpanos, bumbo, caixa, surdo e acessórios (triângulo, pandeiro, ganzá, etc ). Podemos dividi-la em 03 seções ou naipes:
a) Naipe das Palhetas, na qual são incluídos o flautim e a flauta;
b) Naipe dos Metais e
c) Naipe da Percussão.
Por sua vez, estes três naipes são divididos em 07 grupos diferentes:
- Primeiro Grupo: Instrumentos de embocadura livre e de palheta dupla - flautim, flauta, oboé, corninglês e fagote;
- Segundo Grupo: Família das Clarinetas – instrumentos de madeira com palhetas simples – requinta em mi bemol, clarineta em si bemol, clarineta alto em mi bemol e clarone;
- Terceiro Grupo: Família dos Saxofones – instrumentos de metal com palhetas simples – sax soprano em si bemol, sax alto em mi bemol, sax tenor em si bemol e sax barítono em mi bemol;
- Quarto Grupo: Instrumentos de metal, de bocal, com som claro – trompas, trompetes (e/ou cornetins) e trombones;
- Quinto Grupo: Família dos Saxhornes – instrumentos de metal, de bocal – Bombardinos (eufônios) e tubas;
- Sexto Grupo: Instrumentos de Percussão – tímpanos, caixa, surdo, bombo, bateria, acessórios (pandeiro, triângulo, ganzá, etc), podendo incluir outros instrumentos de percussão de som determinado como vibrafone, xilofone, etc;
- Sétimo Grupo: Instrumentos de corda – Contrabaixo acústico e/ou contrabaixo elétrico, podendo incluir ou não violoncello.

- REPERTÓRIO: Há uma diferença enorme entre o repertório executado por uma Banda Sinfônica e aquele tocado por uma Banda Militar ou de coreto,cujo repertório é composto basicamente de marchas (festivas ou fúnebres), dobrados, fanfarras, hinos, excertos operísticos e música popular brasileira. Por causa do seu desenvolvimento e da sua importância na cultura musical universal, célebres compositores eruditos escreveram peças originais para Banda Sinfônica - como por exemplo, Hector Berlioz (Sinfonia Fúnebre e Triunfal), Gustav Holst (1ª e 2ª Suites, Fuga à la Gigue e Hammersmith), Felix Mendelsohn-Bartholdi (Abertura para Sopros Op. 24), Richard Wagner (Trauersinfonie), Gustav Mahler (Um Mitternarcht), Igor Stravinsky (Sinfonia para Sopros), Ralph Vaugham-Williams (English Folk Song Suite, Sea Songs, Toccata Marziale e Flourish for Wind Band), Sergei Prokofiev (Athletic Festival March), Arnold Schoenberg (Tema e Variações Op.43), Darius Milhaud (Suite Francesa, Op.248), Paul Hindemith (Sinfonia em Bb), e Ottorino Respighi (Huntingtower Ballad). Além desses, há muitos compositores eruditos contemporâneos, tais como: Alfred Reed (1ª e 2ª Suite para Banda, El Camino Real, A Symphonic Prelude, só para citar algumas de suas peças), William Schuman (George Washington Bridge e Chester Overture), Vincent Persichetti (Divertimento para Banda, Op.42), Samuel Barber (Comando March), Percy Grainger (Lads of Wamphray, Lincolnshire Posy), Frank Ticheli (Amazing Grace), Steven Reineke (Pilatus: The Mountain of Dragoons) e tantos outros. Portanto, o repertório de uma Banda Sinfônica se constitui não apenas de peças originais, mas de transcrições de peças originalmente para orquestra sinfônica, MPB, Jazz, Trilha Sonora, Música Latina.


Referências bibliográficas:

- "Entendimento Histórico do Desenvolvimento da Música para Sopros", artigo do maestro Marcelo Jardim.
- "O Universo Instrumental da Banda Sinfônica", artigo do trombonista Renato Farias.
- “Conhecendo a Banda de Música”, livro de Oscar da Silveira Brum.

Fonte:  

Nenéu Liberalquino é regente de Banda Sinfônica da Cidade do Recife

Matemática e Música

Trecho do vídeo educativo apresentado pelo professor Luiz Barco: 
Arte e Matemática da TV Cultura.


VÍDEO 1

VÍDEO 2

VÍDEO 3

VÍDEO 4

VÍDEO 5

VÍDEO 6

VÍDEO 7



Links para o youtube


video 1
http://www.youtube.com/watch?v=jy8KGaXxG4U
video 2
http://www.youtube.com/watch?v=rK9xPVB5S3o&feature=related
video 3
http://www.youtube.com/watch?v=6XCKqXxcftQ&feature=related
video 4
http://www.youtube.com/watch?v=nylquiAd6nM&feature=related
video 5
http://www.youtube.com/watch?v=TtWkiQ4NxSw&feature=related
video 6
http://www.youtube.com/watch?v=lgUsAmUnFko&feature=related
video 7
http://www.youtube.com/watch?v=IV8q5mNa62M&feature=related

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PROGRAMAÇÃO DA MIMO 2011

MIMO 2011
Programação completa

Dia: 07
Filme | Início: 18:00h
CONCERTO PARA HELOISA
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 07
Filme | Início: 18:00h
O MAR DE LIA
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 07
Concerto | Início: 18:00h
DELIA FISCHER
Local: IGREJA N. S. DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS (OLINDA/PE)

Dia: 07
Concerto | Início: 18:00h
PARAHYBA ART ENSEMBLE
Local: MERCADO DA RIBEIRA (OLINDA/PE)

Dia: 07
Concerto | Início: 18:30h
GUINGA E ORQUESTRA SINFÔNICA DO RECIFE | Regente Osman Gioia | Solista Guinga, violão
Local: PARQUE DONA LINDU

Dia: 07
Filme | Início: 19:00h
FILHOS DE JOÃO, O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO BAIANO
Local: IGREJA DA SÉ

Dia: 07
Concerto | Início: 19:00h
TRIO 3-63
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA (OLINDA/PE)

Dia: 07
Concerto | Início: 20:30h
BALLAKÉ SISSOKO E VINCENT SEGAL (Mali | França)
Local: IGREJA DA SÉ (OLINDA/PE)

Dia: 08
Filme | Início: 18:00h
O SILÊNCIO DO MUNDO
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 08
Filme | Início: 18:00h
LUTHIER DO PVC
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 08
Filme | Início: 18:00h
BOB LESTER
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 08
Concerto | Início: 18:00h
DUO MILEWSKI
Local: Convento de São Francisco (Olinda/PE)

Dia: 08
Concerto | Início: 18:30hARRIGO BARNABÉ
Local: IGREJA N. S. DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS (RECIFE/PE)

Dia: 08
Filme | Início: 19:00h
SEX BEATLES MEMORABILIA
Local: IGREJA DA SÉ

Dia: 08
Concerto | Início: 19:00h
AZYMUTH
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA (OLINDA/PE)

Dia: 08
Concerto | Início: 20:00h
ORQUESTRA SINFÔNICA DE BARRA MANSA | Regência Vantoil de Souza | Solista Felipe Braz, flauta
Local: Basílica de N. S. das Neves (João Pessoa)

Dia: 08
Concerto | Início: 20:30h
ARTHUR VEROCAI Participações especiais: Clarisse Grova, Carlos Dafé e Projeto Coisa Fina
Local: IGREJA DA SÉ (OLINDA/PE)

Dia: 08
Concerto | Início: 22:00h
GOTAN PROJECT (FRANÇA | ARGENTINA)
Local: PALCO DO CARMO (OLINDA/PE)

Dia: 09
Filme | Início: 18:00h
PROFISSÃO: MÚSICO
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 09
Concerto | Início: 18:00h
PROJETO COISA FINA
Local: MOSTEIRO DE SÃO BENTO

Dia: 09
Filme | Início: 18:30h
DAQUELE INSTANTE EM DIANTE
Local: IGREJA DA SÉ

Dia: 09
Concerto | Início: 18:30h
DANIEL GORTLER (Israel)
Local: CAPELA DOURADA (RECIFE/PE)

Dia: 09
Concerto | Início: 19:00h
SONORIS FÁBRICA
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA (OLINDA/PE)

Dia: 09
Concerto | Início: 20:00h
BALLAKÉ SISSOKO E VINCENT SEGAL (Mali | França)
Local: Igreja de São Francisco (João Pessoa)

Dia: 09
Concerto | Início: 20:30h
ALEX TASSEL (França)
Local: IGREJA DA SÉ (Olinda/PE)

Dia: 10
Concerto | Início: 11:00h
ORQUESTRA DE CÂMARA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA | Regente Carlos Anísio
Local: IGREJA DA SÉ (OLINDA/PE)

Dia: 10
Concerto | Início: 16:00hConcerto | Início: 16:00h
MIMO IN CONCERT. Encerramento das Oficinas de Formação de Orquestra
Local: Igreja do Monte (Olinda/PE)

Dia: 10
Filme | Início: 18:00h
É MUITA AREIA PRO MEU CAMINHÃOZINHO
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 10
Filme | Início: 18:00h
À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 10
Concerto | Início: 18:30h
ORQUESTRA DE CÂMARA DE TOULOUSE (França)
Local: BASÍLICA DE N. S. DO CARMO (RECIFE/PE)

Dia: 10
Filme | Início: 19:00h
CLEMENTINA DE JESUS: RAINHA QUELÉ
Local: IGREJA DA SÉ

Dia: 10
Concerto | Início: 19:00h
EGBERTO GISMONTI E ALEXANDRE GISMONTI | Participação especial Ana de Oliveira
Local: Seminário de Olinda (Olinda/PE)

Dia: 10
Concerto | Início: 20:00h
ALEX TASSEL (França)
Local: Igreja de São Frei Pedro Gonçalves (João Pessoa)

Dia: 10
Concerto | Início: 20:30h
PHILIP GLASS
Local: IGREJA DA SÉ (OLINDA/PE)

Dia: 11
Concerto | Início: 11:00h
ORQUESTRA SINFÔNICA DE BARRA MANSA | Regentes convidados | Encerramento Curso de Regência
Local: Seminário de Olinda (Olinda/PE)

Dia: 11
Filme | Início: 18:00h
ORQUESTRA DO SOM CEGO
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 11
Filme | Início: 18:00h
VANJA, MULHER RENDEIRA
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA

Dia: 11
Concerto | Início: 18:30h
ORQUESTRA SINFÔNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE | Regente André Muniz | Solista
Diego Paixão, violoncelo
Local: IGREJA DA MADRE DE DEUS (RECIFE/PE)

Dia: 11
Filme | Início: 19:00h
CANÇÕES DO EXÍLIO: A LABAREDA QUE LAMBEU TUDO
Local: IGREJA DA SÉ

Dia: 11
Concerto | Início: 19:00h
PAGODE JAZZ SARDINHA'S CLUB
Local: SEMINÁRIO DE OLINDA (OLINDA/PE)

Dia: 11Dia: 11
Concerto | Início: 20:30h
HAMILTON DE HOLANDA E ANDRÉ MEHMARI
Local: IGREJA DA SÉ (OLINDA/PE)

MAIORES INFORMAÇÕES:
http://www.mimo.art.br/festival