sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Maestro Ademir Araújo, Lula Vassoureiro e Banda Revoltosa de Nazaré da Mata são Patrimônios Vivos

27.12.2013 - 12h12

Maestro Ademir Araújo, Lula Vassoureiro e Banda Revoltosa de Nazaré da Mata são Patrimônios Vivos

Divulgação
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O Governo do Estado de Pernambuco, através da Secult-PE e Fundarpe, torna público o resultado do IX Concurso de Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Ademir Souza Araújo, o Maestro Formiga; Amaro Arnaldo do Nascimento, o artesão Lula Vassoureiro; e a Sociedade Musical Cinco de Novembro (Banda Revoltosa de Nazaré da Mata) são agora Patrimônios Vivos da cultura pernambucana.

A seleção anual tem o objetivo de reconhecer e apoiar mestres e grupos que detêm conhecimentos e técnicas necessárias para a produção e a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular. Cada patrimônio vivo recebe do Governo do Estado uma bolsa mensal vitalícia e passa por diversos programas de ensino-aprendizagem, como oficinas, palestras e cursos com o propósito de transmitir seus saberes, processos fundamentais para a produção, manutenção e recriação de nossas manifestações culturais.

"Encerramos o ano de 2013 cumprindo mais uma meta da Cultura, que é eleger os três novos Patrimônios Vivos de Pernambuco. Uma difícil seleção, pois todos os nomes enviados ao Conselho Estadual de Cultura são da maior relevância para a nossa cultura. Um momento ainda em que destaco a importância desta lei, que é pioneira no nosso estado, cujo êxito se percebe por termos hoje editais semelhantes sendo realizados no Ceará, Minas e Espírito Santo. Cabe-nos agora cuidar, proteger e repassar para as próximas gerações o legado destes mestres", avalia Marcelo Canuto, secretário estadual de Cultura.

O Conselho Estadual de Cultura também exerce relevante papel na definição dos patrimônios vivos, pois cabem ao órgão a análise final das propostas já pontuadas pela comissão técnica e a indicação dos três vencedores. De acordo com Marcus Aciolly, presidente do Conselho, "é uma missão muito difícil escolher apenas três, mas temos a sensação de que o ano foi cumprido, temos a consciência de que são nomes extremamente importantes, símbolos da riqueza cultural pernambucana".

Com o resultado de mais um concurso, Pernambuco possui agora 31 patrimônios vivos. Os falecidos Mestre Salustiano, Ana das Carrancas, Canhoto da Paraíba, Arlindo dos 8 Baixos e João Silva também foram contemplados e são considerados Patrimônios Vivos in memorian, em respeito à valorosa contribuição que deram à cultura pernambucana.


Maestro Formiga (Recife)
Compositor, instrumentista, arranjador, regente e, acima de tudo, mestre. Este é Ademir Souza Araújo, Maestro Formiga, como também é conhecido. Nascido no Recife, em 15 de outubro de 1942, ele é um dos nomes mais respeitados do frevo, pela sua geração e por nomes da atual cena musical pernambucana. Músico autodidata, começou ainda muito jovem, vindo das bandas de música do Recife. Aos 19 anos, compôs o frevo "No ano 2000", já demonstrando que sua mente irrequieta sempre mirou à frente do seu tempo.

Inovador e ousado, Ademir Araújo é um dos mais originais maestros de frevo do estado, promovendo diálogos entre o gênero e outras vertentes musicais, até mesmo o rock. E sua incansável demonstração de amor pelo frevo está marcada em sua biografia, com décadas dedicadas ao fortalecimento do mais autêntico ritmo pernambucano. Foi fundador - e, posteriormente, regente titular - da Banda Municipal, na década de 1970; um dos idealizadores do Projeto Espiral, embrião do Centro de Criatividade Musical; regente da Banda Sinfônica Juvenil Pernambucana; idealizador e coordenador do Curso Ambulante de Música, que contou com a parceria de diversas agremiações carnavalescas do estado; maestro da Banda Sinfônica do Recife; entre outras. À frente da Orquestra Popular do Recife, tem feito trabalhos memoráveis, a partir da reinvenção do frevo, colocando-o em contato com o que há de mais contemporâneo na música.

Lula Vassoureiro (Bezerros)
Amaro Arnaldo do Nascimento ou Mestre Lula Vassoureiro, nasceu em 1944 na antiga rua da vassourinha, na cidade de Bezerros. O apelido é uma herança da projeção alcançada por seus avós, que eram artesãos da palha, faziam cestos, balaios e vassouras. Reconhecido como "Pais dos Papangus", Lula confecciona desde os 6 anos de idade alegorias diversas, máscaras de papangus, bois, bonecos gigantes e acessórios carnavalescos.

Com seu trabalho reconhecido em todo Brasil, Europa, Ásia, Estados Unidos, México e Canadá, Lula é também idealizador e responsável pelo Bloco Bacalhau de Lula Vassoureiro, que sai pelas ruas de Bezerros todas as quartas-feiras de cinzas.

Banda Revoltosa de Nazaré da Mata 
A Sociedade Musical 5 de Novembro - Banda Revoltosa  foi fundada em 14 janeiro de 1915, em Nazaré da Mata. A alcunha Revoltosa vem desde sua fundação, já que seus primeiros músicos foram dissidentes de outras duas bandas de música da cidade. Pela "rebeldia" demonstrada, foram logo tachados de "revoltosos". A Banda teve como seu primeiro presidente o Sr. Salustiano Francisco Correia e primeiro maestro o Sr. João Alves Cantalice (mestre Joquinha). Atualmente, é presidida por Josenildo Dias de Melo e o maestro é Rubens Luiz de Oliveira Santos.

Com quase 100 anos de existência, a Revoltosa se apresenta em diversos municípios de Pernambuco e em outros estados, além de promover um trabalho de formação de músicos, principalmente com jovens e adolescentes. Dentre os vários profissionais formados pela banda está o Maestro José Menezes, que ao lado de Nelson Ferreira e Capiba tornou-se um dos maiores compositores de frevo do Estado.


Confira Resolução do Conselho Estadual de Cultura sobre resultado. A resolução foi homologada pelo Secretário de Cultura e será publicada no Diário Oficial deste sábado (28/12/13). 

Valores das bolsas mensais*Patrimônio Vivo - Mestre: R$ 1.021,62
Patrimônio Vivo - Grupo: R$ 2.043,24
*Valores determinados e corrigidos pela Lei do Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, Lei nº. 12.196, de 02 de maio de 2002.
fonte:

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Edições de partituras para Banda

Edições de partituras para Banda

REFERÊNCIA:
JARDIM, Marcelo (Direção musical). Edições de partituras para Banda. São Paulo: SiThoca, [2008]. 1 disco sonoro, digital, estereo., 4 3/4 pol.
Música popular – Brasil. Bandas (Música). Música brasileira – Séc. XX.
Intérpretes:
Banda Sinfônica Municipal de Nova Odessa “Professor Gunars Tiss”, regência de Márcio Beltrami e Marcelo Jardim.
Quarteto Brasileiro de Saxofone, direção musical de Hudson Nogueira.
FAIXAS:
1. Novo tempo (Ivan Lins e Victor Martins ; arr. Hudson Nogueira) [3:28]
2. Bebê (Hermeto Pascoal ; arr. Hudson Nogueira) [3:47]
[3./6.] Quatro danças brasileiras (Hudson Nogueira) :
3. Samba [1:39]
4. Maxixe [1:35]
5. Marcha-Rancho [2:10]
6. Choro [1:46]
[7./10.] Quatro Danças brasileiras (Hudson Nogueira)  :
7. Samba [1:37]
8. Maxixe [1:30]
9. Marcha-Rancho [2:21]
10. Choro [1:45]
11. Baião de Lacan (Guinga e Aldir Blance) [3:22]
12. Suíte Nordestina (José Ursicino da Silva) [5:10]
13. Ponteio (Edu Lobo e Capinam) [2:17]
14. Suite pernambucana de bolso (José ursicino da Silva) [6:28]
15. Folhas secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) [2:18]
16. Palpite infeliz (Noel Rosa ; arr. Hudson Nogueira) [2:19]
17. Copacabana (Carlos Alberto Braga e Alberto Ribeiro ; arr. José Carlos Ligiéro) [4:31]
18. Jubileu (Anacleto de Medeiros) [3:23]
19. Barão do Rio Branco (Francisco Braga) [3:23]
20. Dois corações (Pedro Salgado) [3:48]

SIGA O LINK PARA OUVIR AS MÚSICAS:

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

FUNARTE - DOWNLOAD DE MÚSICAS PARA BANDAS DE MÚSICA

projeto bandas

Fruto de uma tradição musical que vem dos tempos remotos do Brasil Colônia, as bandas de música têm sido um rico celeiro de maestros, músicos e gêneros musicais.
Durante três séculos de sua história, o Brasil inteiro parava para ver a banda passar, trazendo alegria e música para todos.
Apoiar esta rica tradição é o principal objetivo do Projeto Bandas, criado pela Funarte em 1976.
O Projeto Bandas atende aos conjuntos de sopro e percussão, tradicionalmente designados como “bandas de música”, organizados, na forma da lei, como bandas civis, e que não se confundem com “bandas de rock”, “bandas de pagode”, “bandas folclóricas” etc. Estão também excluídas do Projeto: as fanfarras e as bandas marciais de estabelecimentos de ensino públicos ou privados de qualquer nível; as tradicionais “bandas de pífanos” nordestinas (com seu instrumental específico); os conjuntos musicais de instituições religiosas; as bandas militares e assemelhadas.
Como atuamos:
Para alcançar seus objetivos, o Projeto Bandas atua em diversas frentes:
- Organiza cadastramento das bandas, mediante informações por elas enviadas;
- Realiza doação de instrumentos musicais de sopro;
- Promove o aperfeiçoamento prático e teórico de mestres e instrumentistas, por meio de cursos realizados em todo o país; realiza oficinas de iniciação à manutenção e reparo de instrumentos de sopro, nos diversos Painéis Funarte de Bandas de Música;
- Edita e distribui partituras de músicas de compositores brasileiros, especialmente arranjadas para bandas, bem como manuais.
Essas ações são desenvolvidas pela Funarte em parceria com instituições culturais estaduais, municipais e privadas de todo o país.
Hoje, o Projeto Bandas tem mais de duas mil bandas de música cadastradas, em metade dos municípios brasileiros. Desde sua criação, ele distribuiu cerca de 40 mil instrumentos de sopro.
História das bandas
Século XVIII
Surgem, no Rio de Janeiro, as primeiras bandas de música, formadas por barbeiros – escravos em sua maioria -, que tocavam fandangos, dobrados e quadrilhas, em festas religiosas e profanas.
1831
São criadas as bandas de música da Guarda Nacional, e esta arte se espalha pelo país.
1896
Anacleto de Medeiros funda a mais famosa de todas as bandas de música: a do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
Século XX
As bandas de música se transformam em uma das mais populares manifestações da cultura nacional: onde havia um coreto, existia uma bandinha, orgulho da cidade. Nas bandas, formaram-se músicos profissionais e amadores, eruditos e populares, como Patápio Silva, Anacleto de Medeiros e Altamiro Carrilho, entre muitos outros.
As bandas também foram um centro gerador de novos gêneros musicais e de um vasto repertório de chorinhos, marchas e dobrados.
Com o desenvolvimento da cultura de massa, porém, esta rica e alegre tradição brasileira começou a correr sério risco de extinção. Era necessário realizar uma política de Estado que apoiasse o desenvolvimento deste trabalho: o objetivo do Projeto Bandas, criado pela Funarte em 1976.
Paineis Funarte de Bandas de Música
O aperfeiçoamento profissional teórico e prático de mestres e músicos é um dos objetivos do Projeto Bandas.
Através dos Painéis Funarte de Bandas de Música, são realizados diversos cursos de curta duração ao longo do ano, em diferentes pontos do Brasil.
Todos os participantes dos Painéis já realizados estão cadastrados e são permanentemente informados sobre novos cursos e atividades.
Se você deseja participar da mala direta dos Painéis, clique aqui para visualizar ou imprimir o formulário.
Apoio para a Distribuição Gratuita de Instrumentos de Sopro
O apoio para a distribuição gratuita de instrumentos de sopro é realizado mediante lançamento de Edital. O objetivo deste apoio é propiciar a melhoria da qualidade técnica e artística das bandas de música. Podem concorrer ao Edital as bandas de música constituídas sob a forma de instituição pública ou privada sem fins lucrativos (com estatuto e/ou regimento interno registrado em cartório), cadastradas na Receita Federal (CNPJ) há pelo menos 06 (seis) meses e que estejam em funcionamento por igual período.
Download das Bandas Beneficiadas a partir do ano de 1978
Download das Bandas Beneficiadas no Ano de 2008
Download das Bandas Beneficiadas nos Anos de 2011 e 2012
Cadastramento de bandas
Clique aqui para visualizar/imprimir as Bandas de Música por Estado cadastradas na FUNARTE.
Clique aqui para visualizar/imprimir o formulário de cadastramento.
Criação de Bandas de Música
Clique aqui para imprimir as orientações para criação de bandas de música.
Clique aqui para imprimir o modelo de estatuto.
Edições Funarte de Partituras para Banda
As edições apresentadas no site estão adequados às normas internacionais de edição e padronização para banda sinfônica, diversificando a oferta de partes instrumentais bem como partes extras para os instrumentos utilizados pelas bandas de música do Brasil e bandas com instrumental reduzido. O processo de edição de partituras para bandas está em busca de formas mais dinâmicas para atender a um mercado ansioso por novidades e informações – e ao mesmo tempo manter vivas e renovadas as tradições da cultura musical de nosso país. É nesse sentido que a Funarte direciona esforços para produzir e apresentar o repertório das bandas, distribuídos em três séries, com possibilidade de se fazer o download dos textos em português e inglês.

série música brasileira pra bandas

O repertório desta série enfatiza os arranjos de MPB e composições originais. Os instrumentos opcionais estão inclusos na instrumentação da partitura, mas não são essenciais à execução da obra. Foram originalmente previstos pelo compositor ou arranjador. Procurou-se manter tais instrumentos como opcionais, permitindo e a execução de determinada passagem musical com mais de uma possibilidade, de modo a viabilizar a execução com bandas sinfônicas e bandas de concerto – e também proporcionar uma melhor execução pelas tradicionais bandas de música. Desta forma, as indicações de frase de outros instrumentos possibilitam ao regente dispor de uma massa sonora em execuções ao ar livre, resguardando o equilíbrio sonoro em concertos realizados em locais fechados.
1. Suíte Nordestina
Partitura – Full Score – Partes instrumentais
2. Copacabana
Partitura – Full Score – Partes instrumentais 

3. Novo Tempo
Partitura – Full Score – Partes instrumentais

4. Palpite Infeliz
Partitura – Full Score – Partes instrumentais 

5. Bebê
Partitura – Full Score – Partes instrumentais 

6. Folhas Secas
Partitura – Full Score – Partes instrumentais 

7. Balaio de Lacan
Partitura – Full Score – Partes instrumentais 

8. Ponteio
Partitura – Full Score – Partes instrumentais 

9. Quatro Danças Brasileiras
Partitura – Full Score – Partes instrumentais
10. Suite Pernambucana de Bolso
Partitura – Full Score – Partes instrumentais

série repertório de ouro das bandas de música do brasil

O repertório apresentado nessa série dá continuidade ao processo de edição dos dobrados, polcas, valsas, maxixes e marchas graves, entre tantos outros estilos tradicionais das bandas de música. Foram acrescentados instrumentos opcionais na partitura, que ampliam a instrumentação mas não são essenciais à execução da obra. O objetivo é possibilitar a execução de determinadas linhas melódicas ou harmônicas com mais de uma opção, para viabilizar a execução por bandas sinfônicas e bandas de concerto, além de possibilitar uma melhor execução pelas tradicionais bandas de música. Assim, o regente dispõe de massa sonora em execuções ao ar livre, mas resguarda o equilíbrio sonoro em concertos realizados em locais fechados.
4. Dois Corações
Partitura - Full Score - Partes instrumentais
5. Testa de Aço
Partitura - Full Score - Partes instrumentais
6. Barão do Rio Branco
Partitura - Full Score - Partes instrumentais
7. Professor Celso Woltzenlogel
Partitura - Full Score - Partes instrumentais
8. Estrela de Friburgo
Partitura - Full Score - Partes instrumentais

série hinos do brasil

Estas novas edições dos quatro principais hinos foram preparadas como edição prática, com as devidas adaptações realizadas com o objetivo de facilitar o trabalho do maestro da banda. O flautim em Db (ré bemol) foi transposto para piccolo em C (dó). Foram incluídas partes para oboé e fagote, esta última através da escrita original para barítono. O procedimento foi transpor da clave de sol para a clave de fá, em tom de efeito, resguardando toda a linha melódica. O regente deve sentir-se à vontade para utilizar o barítono, visto que não houve modificação na linha melódica. Foram também revistas as partes para o naipe de clarinetas, evitando regiões agudas na requinta e na clarineta 1; a parte para para clarineta baixo foi preparada a partir das partes do barítono e da tuba. Foi criada também parte para sax alto 2. A escrita para trompetes foi resumida para trompetes 1, 2, 3 e eventualmente 4. Foram suprimidas as partes para trompetes Eb e flugelhorn (bugle). Os saxhorns e barítonos, assim como o sax soprano, foram suprimidos da partitura mas mantidos nas partes individuais, como extras. A escrita para tuba, instrumento não transpositor, foi mantida em som real, com a impressão de partes individuais para tuba C, Bb e Eb.
1. Hino Nacional do Brasil
Partitura – Full Score – Partes Instrumentais
2. Hino da Proclamação da República
Partitura – Full Score – Partes Instrumentais
3. Hino à Bandeira Nacional
Partitura – Full Score – Partes Instrumentais
4. Hino da Independência
Partitura – Full Score – Partes Instrumentais

COORDENAÇÃO DE BANDAS
Rua da Imprensa, 16/sala 1308 Centro
Cep: 20.030-120 Rio de Janeiro RJ
Tel.: (21) 2279-8106 Fax: (21) 2279-8088
coordenacaobandas@funarte.gov.br

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Semana é toda de música no CPM 2013

Semana é toda de música no CPM

Atividades gratuitas e compostas por recitais, shows, oficinas, são para comemorar Dia da Música

18/11/2013 10:48 - da Folha de Pernambuco
Para não deixar passar em branco o Dia da Música e dos Músicos, celebrado no dia 22 de novembro, o Conservatório Pernambuco de Música (CPM) oferece uma vasta programação gratuita com recitais, oficinas e shows, que acontecem desta segunda (18) a sexta (22), no local.
A programação vai ter início coma oficina de harmonia e arranjo, que será ministrada desta segunda (18) a sexta (22), pelo músico e professor da Faculdade Internacional de Música Souza Lima/Berklee College of Music, Marcelo Coelho, das 14h às 18h, na Sala 11.
    Ainda esta segunda, uma missa festiva vai homenagear Santa Cecília, padroeira dos músicos, no Estúdio do CPM, às 17h. O grupo Allegretto encerra a programação do dia, às 19h30, com um repertório que contempla músicas inspiradas nos períodos medieval, renascentista e barroco.
    Divulgação
    Violonista Guinga toca com Marcelo Coelho nesta terça (19)
    Na terça (19), a partir das 15h, com recitais de violão e cravo, além do lançamento do CD solo do cantor e compositor recifense Publius, no Palco para Todos. Às 19h30, o saxofonista de vanguarda Marcelo Coelho e o violonista e compositor Guinga dividem o palco, no Estúdio do CPM.
    Na quarta (20), o Novo Trio, grupo de música erudita formado pelos consagrados músicos Elyanna Caldas (piano), Rogério Accioly (flauta) e Mariza Jonhson (violoncelo) se apresenta às 19h30, no Estúdio do CPM. Quinta-feira (21) é dia da Banda Sinfônica do CPM, comandada pelo regente Marcos FM, que vai contar com participação de Beto Hortis para uma apresentação no Pátio do Conservatório, às 16h.
    O último dia do evento vai reunir músicos e grupos em uma maratona musical, a partir das 13h. O palco Mangueira receberá o recifense Siba, que vai apresentar canções do seu álbum mais recente, “Avante”, às 16h30. Às 20h, sobe ao palco a Orquestra de Rock do CPM, sob regência de Sergio Barza.
    Serviço
    Semana da Música CPM 2013
    Onde
    : Conservatório Pernambucano de Música (av. João de Barros, 594, Santo Amaro)
    Quando: Desta segunda a sexta
    Entrada franca
    Fone
    : 3183-3400

    segunda-feira, 18 de novembro de 2013

    Harmonia e Arranjo na Semana da Música 2013 do Conservatório Pernambucano de Música


    Harmonia e Arranjo

    O curso de Harmonia e Arranjo (carga horária 20 hs/aula) abrange os conceitos de harmonia aplicada à música popular – jazz e música brasileira – e as técnicas de arranjo. Seguindo a metodologia adotada pelas principais instituições americanas, o curso contempla instrumentistas, cantores, arranjadores e compositores que atuam diretamente na música popular, independente do gênero musical de trabalho. As inscrições poderão ser feitas na secretaria da sede do CPM.

    Para a Semana da Música do CPM, propomos um curso dividido em 4 módulos e 1 atividade prática:

    - Harmonia e Arranjo de Base (4 hs/aula) – 1o dia

    - Harmonia e Técnicas de Arranjo a 3 e 4 vozes (4hs/aula) – 2o dia

    - Harmonia e Técnicas de Arranjo a 5 e 6 vozes (4hs/aula) – 3o dia

    - Harmonia e Técnicas de Arranjo para Big Band (4hs/aula) – 4o dia

    - Harmonia e Técnicas de Arranjo para Big Band (4hs/aula) – 5o dia

    18/11/13

                                                                                18/11/13

    Sanfonas ajudam a formatar um frevo novo

    MÚSICA

    Sanfonas ajudam a formatar um frevo novo

    Forrozeiros voltam a tocar frevos e a ganhar festivais

    Publicado em 17/11/2013, às 07h20

    José Teles

    Um fenômeno para o qual vem se dando pouca atenção: a cada vez maior penetração no frevo por forrozeiros em geral, e sanfoneiros em particular. Beto Hortiz, um dos sanfoneiros dos mais requisitados pelos cantores de forró, tanto para shows, quanto para gravações, é um dos atuais campeões do frevo pernambucano: ele venceu o recente I Festival do Frevo da Humanidade, na categoria frevo-de-rua com Saudades de seu Domingos. É o terceiro primeiro lugar de Hortiz em eventos do gênero promovidos pela prefeitura. Hortiz tem mais três frevos que receberam classificações variadas. O sanfoneiro diz que esta guinada para o frevo foi influência de dois de seus ídolos: “ Dominguinhos e Sivuca, para mim eles foram a maior inspiração. Desde que comecei a tocar sanfona que toco frevo. Em 2007 participei de um festival de frevo no Recife, com Centenário do frevo. De lá para cá entrei em todos os festivais”, conta Beto Hortiz.


    Ele tem um projeto com o flautista César Michiles, que vem sendo destaque no frevo instrumental nos festivais de música carnavalesca. Já levou um primeiro lugar, e dois segundos. Michiles tem 15 frevos prontos, e pretende gravar parte deles em um disco que será dividido com Beto Hortiz: “Vamos fazer um CD de frevo com Orquestra e sair pro mundo divulgando o frevo. É um projeto diferenciando, a sanfona e flauta dando uma cor diferente ao frevo. Os arranjos de Marcos FM. Na realidade o projeto é meu, de Beto e dele que vai fazer todos os arranjos do CD”, diz Cesar Michiles. Os dois, Michiles e Hortiz, ostentam um longo currículo de serviços prestados à MPB em geral, e à música pernambucana em particular. O primeiro toca há alguns anos com Geraldo Azevedo, mas também com Elba Ramalho, Alceu Valença, enquanto Beto Hortiz é um dos sanfoneiros preferidos dos forrozeiros, além de tocar frequentemente com a Spokfrevo Orquestra.

    Quando se comenta sobre frevo e sanfona, geralmente é lembrado o álbum Forró e frevo, de Sivuca, de 1980, um clássico numa mistura de dois gêneros supostamente com pouca afinidade entre si (ele lançou um segundo volume em 1982). No entanto, Sivuca apenas enfatizou uma prática comum entre os sanfoneiros Nordestinos. Nos anos 60, auge do solista de oito baixos como grandes vendedores de disco. Oito baixos no frevo (em parceria com Bastinho Calixto), é uma das faixas do primeiro álbum de Zé Calixto, um dos grandes da sanfona, aos 74 anos, ainda atuante, e morando no Rio. O irmão mais novo de Zé Calixto, Luizinho, herdou o talento da família. Atualmente mora em Campina Grande, sua cidade natal, onde é professor da cadeira de oito baixos, no Centro de Artes a UFPB. No entanto, nunca compôs, nem gravou frevos.

    “Nunca me dediquei ao frevo. Toco uns cinco. Nos anos 60, estava muito na moda sanfoneiro gravar frevo, era como um teste. Sanfoneiro que não tocasse frevo não tinha uma boa qualificação. Embora alguns não tenham seguido isto, feito Pedro Sertanejo. Luizinho ressalta a dificuldade de se tocar frevo num pé-de-bode (com também é conhecido o oito baixos): “É preciso saber escolher a música que vai tocar para não se sacrificar na hora do resfolego. Tem frevo que puxa muito pelo tocador. Entre os frevos que ele toca, e considera que exigem menos do músico estão Gostosão, e Evocação (Nelson Ferreira), Madeira do Rosarinho (Capiba). Vassourinhas também está no repertório de Luizinho Calixto: “Vassourinhas é mais ou menos fácil. Frevo puxa muito para o braço esquerdo, então não se pode tocar com a mesma rapidez como ele é tocado no carnaval. Para mostrar que tem qualidade pra tocar qualquer coisa, pra passar pelo crivo do tocar bem, o sanfoneiro optou pelo chorinho”, comenta o professor Luizinho Calixto.


    GERALDO CORREA
    Um dos mais antigos tocadores de oito baixos em atividade, o paraibano Geraldo Correia, 85 anos, é o que se pode chamar de lenda viva do forró, se incorrer no pecadilho do clichê. Muita gente acredita que ele já morreu. Mas ele mora em há anos em Campina Grande, está vivo, com saúde, tocando sempre que se lembram dele. Não gosta muito é de falar, dar entrevistas. Luizinho Calixto, que admira o sanfoneiro, raramente o vê, embora morem na mesma cidade: “Ele um dia fala com você, no outro passa sem falar. Também não gosta de telefone”. Ele foi amigo de infância de Jackson do Pandeiro, com quem tocou na juventude, e dividiu apartamento no Rio: “Morei no Recife durante cinco anos, morava em Casa Amarela, perto de onde tinha um coreto. Fui da Rádio Tamandaré. Toquei muitos frevos. Gravei Nelson Ferreira, gravei um frevo bem conhecido, Três da tarde, de Lídio Macacão. Antes, toquei num conjunto com Jackson do Pandeiro em Campina Grande. A gente tocava no cabaré, no Eldorado. Jackson morava no Rio em Olaria, e em Campina no cabaré. A gente tocava, choro, samba, bolero, muito frevo também. O pessoal de hoje tocam mais choro, porque é mais fácil do que frevo”.
    Leia mais na edição impressa do Jornal do Commercio deste domingo (17/11).

    sábado, 16 de novembro de 2013

    Semana da Música 2013 promete efervescência musical no CPM



    Os compositores Siba e Guinga, o saxofonista Marcelo Coelho e a Orquestra de Rock do Conservatório Pernambucano de Música (CPM) são algumas das atrações do evento capitaneado pelo CPM

    Para comemorar o Dia da Música e dos Músicos, celebrado em 22 de novembro, o Conservatório Pernambuco de Música (CPM) oferecerá uma vasta programação gratuita com recitais, oficinas e shows, de 18 a 22 desse mês. A 18ª edição da Semana da Música trará grupos e artistas consagrados, vários deles da própria escola, numa mostra eclética de música erudita e popular.

    A programação terá início com a oficina de harmonia e arranjo, que será ministrada de 18 a 22 de novembro, pelo músico e professor da Faculdade Internacional de Música Souza Lima/Berklee College of Music, Marcelo Coelho, sempre das 14h às 18h, no Sala 11. O saxofonista acumula extensa carreira como instrumentista, compositor, educador e pesquisador na área musical e já atuou ao lado de importantes músicos de jazz, como David Liebman, Bob Mintzer, Didier Lockwood e outros. Dentre os músicos brasileiros estão Hermeto Pascoal, Guinga e Caetano Veloso.

    Ainda no dia 18, uma missa festiva homenageará Santa Cecília, padroeira dos músicos, no Estúdio do CPM, às 17h. A celebração contará com a participação de professores e do Coro de Câmara da escola, na parte musical da cerimônia. O grupo Allegretto concluirá a programação do primeiro dia, às 19h30, também no Estúdio do CPM, com apresentação que contempla repertório de músicas antigas, inspiradas nos períodos medieval, renascentista e barroco.

    A programação segue no dia 19, a partir das 15h, com recitais de violão e cravo, além do lançamento do CD solo do cantor e compositor recifense Publius, no Palco para Todos. Às 19h30, o saxofonista de vanguarda Marcelo Coelho e o violinista e compositor Guinga dividem o palco, no Estúdio do CPM.  No dia 20, o Novo Trio, grupo de música erudita formado pelos consagrados músicos Elyanna Caldas (piano), Rogério Accioly (flauta) e Mariza Jonhson (violoncelo) se apresenta às 19h30, no Estúdio do CPM.

    A Banda Sinfônica do CPM, comandada pelo regente Marcos FM, contará com a participação do acordeonista Beto Hortis para uma apresentação no Pátio do Conservatório, às 16h. Em seguida, às 19h30, o grupo musical Txaimus (UFPE), sob regência e direção musical de Flávio Medeiros, fechará a noite reproduzindo ritmos brasileiros em chimes, instrumento produzido com tubos sonoros. A apresentação será realizada no Estúdio do CPM.  

    O último dia do evento reunirá músicos e grupos em uma maratona musical, que terá início às 13h. O palco Mangueira receberá o recifense Siba, que apresentará canções do seu novo álbum, “Avante”, às 16h30, e a Orquestra de Rock do CPM, sob regência de Sergio Barza, às 20h.

    Confira abaixo a programação completa:

    SEMANA DA MÚSICA CPM - 2013
    Data: 18 a 22.11
    Local: Conservatório Pernambucano de Música
    Entrada Gratuita

    18 a 22.11
    14h às 18h - Oficina: Harmonia e Arranjo 
    Oficineiro: Prof. Dr. Marcelo Coelho (SP)
    Local: Sala 11

    DIA 18 (segunda-feira)
    17h - Missa Festiva em Homenagem à Santa Cecília – Padroeira dos Músicos
    Celebrante: Pe. Paulo Monteiro / Participação do Coro de Câmara do COM
    Local: Estúdio do CPM
    18h - Rock Anos 50 e 60 e Hard Rock anos 70 e 80
    Local: Palco para Todos
    19h30 - Allegretto
    Local: Estúdio do CPM

    DIA 19 (terça feira)
    15h - Recital de Violão - Hugo Manuel, Marco Aurélio e Marcone Pedro
    Local: Estúdio do CPM
    16h30 - Recital de Cravo Andrea Rocha e Ladson Matos
    Local: Estúdio CPM
    18h - Publius – Lançamento do CD Solo
    Local: Palco para Todos
    19h30 - Guinga e Marcelo Coelho
    Local: Estúdio do CPM

    DIA 20 (quarta-feira)
    17h - Grupo Recife BRASS
    Local: Palco para Todos
    19h30 - Novo Trio (Elyanna Caldas, Rogério Accioly e Mariza Johnson)
    Local: Estúdio CPM

    DIA 21 (quinta-feira)
    15h - Recital de Violão - Mariana Vieira e Iury Farney
    Local: Estúdio CPM
    16h - Banda Sinfônica do CPM - Regente: Marcos FM – Participação Especial: Beto Hortis (acordeon)
    Local: Pátio CPM
    19h30 - TXAIMUS - Regente e direção Musical: Flávio Medeiros
    Local: Estúdio do CPM

    DIA 22 (sexta-feira)
    MARATONA DA MÚSICA
    13h - ED Andrade e Rafael Meira (Guitarra)
    Local: Palco para Todos
    14h - Conjunto Da Capo
    Local: Sala 11
    14h30 - Grupo Açucena
    Local: Estúdio do CPM
    15h - Grupo Três por Acaso
    Local: Palco para Todos
    15h30 - Grupo de Trombones do Recife
    Local: Sala 11
    16h - Quinteto de Sopros Arrecife
    Local: Estúdio do CPM
    16h30 - Siba
    Local: Palco Mangueira
    17h30 - Orquestra Vicente Fittipaldi
    Local: Estúdio do CPM
    18h30 - Grupo Confluir
    Local: Sala 11
    19h - Ciel Santos
    Local: Palco para Todos
    20h - Orquestra de Rock do CPM – Regente: Prof. Sergio Barza
    Local: Palco Mangueira


    ENTRADA GRATUITA
    Av. João de Barros, 594 – Santo Amaro – Recife – PE
    Fone: 3183-3400 – Site: www.conservatorio.pe.gov.br
    Facebook: Conservatório Pernambucano de Música
    Twitter: @ConservatorioPE