terça-feira, 25 de julho de 2017

III ENCONTRO PERNAMBUCANO DE PRÁTICA INSTRUMENTAL DO FREVO 2017


MATERIAIS PARA O CURSO DE ORQUESTRAÇÃO COM O PROF. MARCOS FM
DOWNLOAD NOS LINKS ABAIXO:

Link para baixar as partituras do frevo "Qual é o tom?", de Nelson Ferreira
https://drive.google.com/drive/folders/0BwwEgxT58YUwR3RIZERKQ19UYTQ?usp=sharing

Link para baixar o slide do curso de Orquestração no frevo
https://drive.google.com/file/d/0BwwEgxT58YUwaDJjU0QxSlZYam8/view?usp=sharing

Link para baixar as partituras do frevo "Luiz Vilar no frevo", de Marcos FM.
Essa composição é analisada no livro "Arranjando frevo de rua"
https://drive.google.com/drive/folders/0B93s_k8udzYsOGczNzh4ampFTjA?usp=sharing

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Conservatório Pernambucano de Música promove encontro de prática instrumental do frevo

Conservatório Pernambucano de Música promove encontro de prática instrumental do frevo


O Conservatório Pernambucano de Música (CPM) promove, entre os dias 01 e 04 de agosto de 2017, o III Encontro Pernambucano da Prática Instrumental do Frevo. Todos os eventos têm entrada gratuita e acontecem no Estúdio/Auditório Cussy de Almeida, na sede da escola. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas das 8h às 17h, na secretaria do CPM até o dia 01. A programação irá contar com oficinas, exibição de filme, lançamento de livro e mesa redonda.

As oficinas ficarão a cargo dos músicos Adelson Pereira (percussão), Costinha PB (sax), Marcos FM (orquestração), Nilson Amarante (trombone), Roque Netto (trompete) e maestro Spok (prática orquestral). Durante a abertura do evento será exibido o documentário “Sete Corações”, que presta uma homenagem aos grandes mestres do frevo. Já no dia 03 haverá o lançamento do livro “Arranjando Frevo-de-rua”, do professor Marcos FM.


A gerente-geral do CPM, Rose Hazin, falou sobre a importância desse tipo de evento para a manutenção de um ritmo que faz parte da identidade de Pernambuco. “O encontro, agora na sua terceira edição, está entre as iniciativas que mais nos orgulham. O Frevo faz parte de nossa vida acadêmica. O Conservatório já teve em seu quadro grandes nomes como Clóvis Pereira, Maestro Duda e Severino Revorêdo, e diversos outros mestres e instrumentistas passaram por nossas salas de aula. Nosso currículo guarda um lugar especial para o gênero, tanto nos programas de instrumento, quanto na prática de conjunto e orquestra, bem como em matérias teóricas como Estética do Frevo e Arranjo. É como dizemos, o Frevo tem mais de 100 anos, se quisermos que ele ainda seja bem tocado daqui a 100 anos, temos o dever de investir nas novas gerações de compositores, arranjadores e instrumentistas”, disse.



Confira a programação:

Dia 01/08

15h – Cerimônia de Abertura;

15h30 – Exibição do filme “Sete Corações”;

17h – Conversa sobre o filme “Sete Corações” com protagonistas e plateia;

19h30 – Orquestra de Frevo do CPM Maestro Duda (Regência: professor Nino).



Dia 02/08

9h às 12h e 14h às 17h – Oficinas;

18h – Orquestra Experimental da UFPE (Regência: Nilson Amarante);

19h30 – Orquestra Acadêmica do Paço do Frevo.



Dia 03/08

9h às 12h – Oficinas;

14h às 17h – Prática Orquestral com Maestro Spok;

18h – Quinteto Spok e convidados;

19h – Lançamento do livro “Arranjando Frevo-de-rua”, do professor Marcos FM;

19h30 – Orquestra Quebramar.



Dia 04/08

9h às 12h – Oficinas;

14h às 17h – Mesa redonda: “Caminhos do Frevo – passado, presente e futuro”. Participantes: Maestro Duda, Maestro Ademir Araújo, Maestro Edson Rodrigues, Maestro Spok, Getúlio Cavalcanti, Jota Michilis, Marcos FM e Henrique Albino. Mediador: Professor Doutor Leonardo Saldanha.

19h – Duda e sua Orquestra (Regência: Maestro Duda).



Serviço:

O que – III Encontro Pernambucano da Prática Instrumental do Frevo;
Quando – de 01 a 04 de agosto;
Onde – Conservatório Pernambucano de Música;
Endereço – Avenida João de Barros, 594, Santo Amaro;
Inscrições gratuitas.
Mais informações – (81) 3183-3400 / www.conservatorio.pe.gov.br

terça-feira, 13 de junho de 2017

BIBLIOGRAFIA SOBRE O FREVO

BIBLIOGRAFIA SOBRE O FREVO


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VICENTE, Ana Valéria Ramos; SOUZA, G. G. Q.. Trançados Musculares: saúde corporal e ensino do frevo (DVD). 1ª ed., Olinda: Associação Reviva, 2011. v. 1.
Frevo, Jader Cysneiros, ©2007
VICENTE, Ana Valéria Ramos; SOUZA, G. G. Q.. Refletindo sobre princípios par ao ensino do frevo. In: Primo, Rosa; Parra, Denise. (Org.). Invenções do ensino em arte. 1ª ed., Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2014, v. 1, p. 120-133.
VICENTE, Ana Valéria Ramos. Entre a ponta de pé e o calcanhar:reflexões sobre como o frevo encena o povo, a nação e a dança no Recife. 1ª ed., Olinda e Recife: Editora Associação Reviva e Editora UFPE, 2009. 205p.
VILA NOVA, Julio Cesar Fernandes. O frevo no discurso literomusical brasileiro: ethos discursivo e posicionamento. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2012. Disponível no link. (acessado em 14.2.2015).
VILA NOVA, Julio Cesar Fernandes. Panorama de folião: cultura e identidade no discurso do frevo-de-bloco. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2006. Disponível no link. (acessado em 14.2.2015).
VILA NOVA, Julio Cesar Fernandes. Panorama de folião - o carnaval de Pernambuco na voz dos blocos líricos.  Recife: fundação de cultura cidade do Recife, 2007. v. 1. 167p.
VILA NOVA, Julio Cesar Fernandes. Gênero canção popular na cultura brasileira: saudade e propaganda nas letras do frevo-de-bloco. In: VI Congresso Internacional da ABRALIN, 2009, João Pessoa-PB. ABRALIN - Associação Bras. de Linguística - 40 Anos- VI Congresso Internacional. João Pessoa: Ideia, 2009. p. 2202-2210.
WREDE, Catharina. Frevo africano?. Revista História, 18 de setembro de 2007. Disponível no link. (acessado em 15.2.2015).

Disponível em: <http://www.elfikurten.com.br/2015/02/frevo.html>. Acesso em: 13 jun 2017.

sábado, 29 de abril de 2017

Frevos inesquecíveis são eternizados em CD - Frevos-de-Rua, os Melhores do Século vol 03

Frevos inesquecíveis são eternizados em CD

Jornal do Commercio
Recife - 05.12.2000
Terça-feira

Para manter a tradição de lançar as músicas do próximo Carnaval, no final do ano anterior à festa, o produtor e médico Luiz Guimarães apresenta ao público hoje mais um volume da série Frevos-de-Ruaos Melhores do Século. Iniciada há dois anos, a série se propõe a classificar os hinos mais importantes do Carnaval pernambucano, muitos deles ainda inéditos em CD, e a maioria desconhecidos do público jovem.
Este é o terceiro disco de frevos-de-rua lançado pela LG Produções, de Luiz Guimarães. O trabalho dá seqüência a seleção de 65 músicas do gênero escolhidas por um júri formado por maestros, compositores, artistas e amantes do frevo. “Minha intenção é encerrar a série em 2000, se tudo der certo. Estou torcendo para o projeto do quarto disco ser aprovado pela lei de incentivo”, anuncia o médico, que também é compositor.
A obra, que será lançada hoje, às 20h, no Museu da Cidade do Recife, é uma homenagem ao compositor Lourival Oliveira, falecido no início deste ano. É dele a faixa de encerramento do disco, Cocada, gravada pela primeira vez em 1968. “Além do CD ser dedicado a Lourival Oliveira, vamos também entregar aos familiares do compositor o Diploma do Mérito Carnavalesco. Criamos este diploma para celebrar as figuras importantes da nossa música”, conta o produtor.

REPERTÓRIO – Frevos-de-Rua – Os Melhores do Século, Vol. 3 reúne 17 faixas. A maioria das canções são das décadas de 60 e 70. E para se comprovar que a ‘decadência’ do frevo no mercado fonográfico (em termos de vendagem e respeito) basta comprovar que a música mais recente do disco, Recordando a Tabajara (Edson Rodrigues), foi escrita em 1976, exatos 24 anos atrás. Um reflexo de que aliado ao descrédito das gravadoras e FMs, os compositores do estilo também não se empenharam em devolver o gênero ao lugar devido.
Por isso mesmo, só os clássicos tiveram espaço na seleção dos melhores. Nesse universo, o mais antigo deles é Satanás na Onda, composto por Levino Ferreira em 1935. Do mesmo autor foi incluído o frevo Vassourinhas Está no Rio, de 1950, ocasião em que o clube carnavalesco pernambucano fez uma grande viagem à capital carioca.
Do maestro Nelson Ferreira, foram regravados os hinos de saudação do Clube Náutico (Come-e-Dorme) e do Sport (Casá-Casá), ambos datados de 1955. Já o maestro José Menezes, que na edição anterior teve incluído o seu Freio à Óleo, foi lembrado com a faixa Baba de Moça.

Serviço:
Lançamento do CD Frevos-de-Rua, Os Melhores do Século, vol.3 – Hoje, 20h, no Museu da Cidade do Recife, Forte das Cinco Pontas

fonte: http://www2.uol.com.br/JC/_2000/0512/cc0512_3.htm
acesso em: 29 abr 2017.

FREVOS FAMOSOS - GRANDES COMPOSITORES DE FREVO

Por Renato Phaelante

1. VASSOURINHAS – de Matias da Rocha e Joana Batista Ramos.

Este frevo foi composto, segundo o pesquisador Evandro Rabelo, no dia 06 de janeiro de1909, no bairro de Beberibe, em um mocambo que ficava em frente à estação do Porto da Madeira.
OBSERVAÇÃO: Joana Batista, um dos autores do frevo, afirmou em depoimento, que teria a melodia sido composta pelo Matias da Rocha, à época, designado como maestro. A primeira gravação de Vassourinhas foi realizada em 1956, em selo Mocambo, com as famosas variações do músico Félix Linz de Albuquerque – o Felinho. Já a gravação feita nos anos 40, pelo radialista carioca, Almirante, omite o nome dos autores deste frevo.

2. FOGÃO – do músico e pintor de afrescos Sérgio Lisboa.

Lançado em forma de partituras, na década de 30, somente foi divulgado em disco, em caráter nacional, a partir de sua primeira gravação, em junho de 1950, pela RCA Victor, interpretado por Zacarias e sua Orquestra. Esse compositor tornou-se famoso em todo o Brasil,com esse único frevo.

3. CANHÃO 75 – de Nino Galvão;

Este frevo foi gravado pela primeira vez em junho de 1951.

4. ÚLTIMO DIA – de Levino Ferreira.

O autor deste frevo foi um dos mais versáteis e competente músico. Ele teve a sua primeira gravação em 1959, pela Continental com a orquestra de Severino Araújo. Uma série de frevos famosos qualificam a produção de Levino Ferreira, como, por exemplo, A Cobra está Fumando, Diabo Solto, Retalhos de Saudade, entre tantos outros.

5. GOSTOSÃO – do Maestro Nelson Ferreira.

Também ele, entre os mais versáteis e talentosos compositores, tornou-se ainda mais famoso por ter reformado, com seus arranjos, técnica melódica arrojada e as novas idéias que impôs às suas composições, o frevo, tornando-os célebre . Assim é o caso, dos frevos Come e Dorme, Frevo no Bairro do Recife, Gostosinho, Casá Casá, entre tantos outros. Gostosão, um dos mais importantes, foi gravado pela primeira vez em outubro de 1950, pela RCA Victor.

6. FREIO A ÓLEO – do maestro José Xavier de Menezes.

A orquestra de frevo do maestro José Xavier de Menezes animou durante anos seguidos o Carnaval de Clubes do Recife. Freio a Óleo, foi gravado pela primeira vez em outubro de 1950, através da RCA Victor.

7. TRÊS DA TARDE – de Lídio Francisco – o Lídio Macacão.

O compositor não se distinguiu pela quantidade de frevos que produziu, mas principalmente pela qualidade esmerada de cada um deles. O Três da Tarde, conhecido frevo coqueiro, uma variante do frevo de abafo, obriga o músico a uma execução mais viril. Este frevo foi gravado pela primeira vez em julho de 1950, pela Rca Victor.

Muitos foram os frevos de rua que tiveram destaque efetivo desde o final dos anos 40 até a atualidade. Só para citar alguns deles, se pode destacar:

- Capital do Frevo, de Toscano Filho;

- Porta Bandeira, de Nelson Ferreira;

- Perguntas e Respostas, de Zumba;

- Recordando a Tabajara, de Edson Rodrigues;

- Faca Cega, de José Bartolomeu;

- Satanás na Onda, de Levino Ferreira;

- Capenga, de Eugênio Fabrício;

- Teleguiado, de Toscano Filho.

Destacam-se, também, os frevos de Lourival Oliveira, todos com nomes de cangaceiros: Lampião, Volta Seca, Maria Bonita, Ponto Fino, Cocada, Sabino, Corisco, Ventania, Zabelê.

ALGUNS DOS MAIS FAMOSOS FREVOS DE BLOCO

Mesmo que o frevo de bloco só tenha vindo a ser conhecido no Brasil, a partir de 1957, com o frevo de bloco de Nelson Ferreira, intitulado, Evocação, há que se reconhecer que entre os maiores compositores de frevo de bloco, estão Os Irmãos Moraes – Raul e Edgar. Suas composições foram e são, ainda, as mais cantadas hoje em dia. No Recife, a música de Edgar e Raul, já era famosa desde os anos 30. Mesmo após a morte Do irmão Raul, Edgar continuou compondo dentro da mesma linha que caracterizava os dois. Foi assim que surgiu, por exemplo, Valores do Passado, em 1962, de Edgar Moraes, uma das composições que marca a história deste ritmo pernambucano, resgatando, em sua letra, 24 blocos que já desapareceram do Carnaval do Recife. Observe-se a letra:

“Bloco das Flores, Andaluzas, Cartomantes,
Camponeses, Apôs Fum e o bloco Um dia Só.
Os Corações Futuristas, Bobos em Folia
Pirilampos de Tejipió!
A Flor de Magnólia, Lira do Charmion, Sem Rival,
Jacarandá, a Madeira da Fé, Crisântemo,
Se Tem Bote e Um dia de Carnaval.
Pavão Dourado, Camêlo de Ouro e Bebé,
Os queridos Batutas da Boa Vista
E os Turunas de São José.
Príncipe dos Príncipes, brilhou,
Lira da Noite , também brilhou
E o Bloco da Saudade
Assim recorda
Tudo o que passou.”

acesso em: 29 abr 2017.