13 E 14 DE AGOSTO DE 2014
ABERTURA DO FESTIVAL:
BANDA SINFÔNICA DO CONSERVATÓRIO PERNAMBUCANO DE MÚSICA
REGÊNCIA: MARCOS F.M.
LOCAL: TEATRO SANTA ISABEL
HORA: 19:30
patrocinam
e apresentam
agosto de 2014
Rio de Janeiro (6 a 9), Brasília (10 e 11) e Recife (13 e 14)
Grandes músicos do Brasil e do
exterior celebram o maestro, compositor, orquestrador e instrumentista
O festival tem shows, palestras, mesas redondas e oficina
Figura das mais
importantes na música brasileira, o compositor,
instrumentista e maestro pernambucano Moacir Santos (1926-2006) é
homenageado na segunda – e ampliada – edição do Festival Moacir Santos. O
evento acontece entre os dias 6 e 9 de agosto no Centro Cultural Banco do
Brasil, no Rio Janeiro; nos dia 10 e 11 de agosto o festival ocupa o CCBB-DF; a
última parada é em Recife, nos dias 13 e 14 de agosto, no Teatro de Santa Isabel,
onde foi realizada a primeira edição, no ano passado. A programação reúne shows,
mesas-redondas, palestras e oficina com músicos brasileiros e estrangeiros,
além do lançamento de livro sobre a vida e obra do maestro e de CD com músicas inéditas do
compositor.
Hubert Laws, um dos principais
flautistas do jazz americano em todos os tempos e o trombonista
e arranjador Curt Berg, orquestrador de discos do maestro, são as atrações internacionais.
No festival, Hubert Laws tem
como convidados o contrabaixista John Leftwich, de Los Angeles, e os brasileiros
Ricardo Silveira (guitarra) e Kiko Freitas (bateria).
Rique Pantoja, pianista
brasileiro radicado na Califórnia há mais de 20 anos se apresenta com seu grupo
Rique Pantoja & LA Friends, formado pelo saxofonista Justo Almario, que tocou com Moacir Santos, pelo
baixista Randy Tico e pelo baterista Michael Shapiro.
A programação privilegia músicos que
têm afinidade com a obra de Moacir Santos e também promove encontros no palco.
São eles: Banda Ouro Negro com participação especial de Curt Berg; o grupo de
percussão Baticun com Carlos Malta e Alex Meirelles; Joana Queiroz &
Quartabê; Laudir de Oliveira & Armando Marçal; Sambajazz Trio e o
trombonista Raul de Souza (que também se apresenta com o seu sexteto); Quinteto Pau Brasil; Sizão Machado Quarteto; Trio
3-63 e, finalmente, a Banda Sinfônica do
Conservatório Pernambucano de Música.
Formado por Andrea Ernest Dias, pelo pianista Paulo Braga e pelo
percussionista Marcos Suzano, o Trio3-63 lança o seu novo CD Muacy (Sambatown, 2014) durante o evento, com
três músicas inéditas de Moacir Santos: o mojo The Beautiful Life,
a balada Love Go Down e Sambatango.
A
homenagem se estende ao lançamento do livro Moacir
Santos, ou os caminhos de um músico brasileiro (Editora Folha Seca), fruto
da tese de dourado de Andrea. O livro recupera a trajetória do compositor dosando
biografia e a análise musical. Durante o festival, o título estará à venda nas
livrarias dos Centros Culturais Banco do Brasil, no Rio de Janeiro e em
Brasília.
SOBRE MOACIR SANTOS (Flores-1926 * Pasadena-2006)
A obra do compositor, instrumentista e maestro brasileiro Moacir Santos, nascido no Alto Sertão Pernambucano, é reconhecida como uma das mais ricas e originais da música brasileira. Seu estilo peculiar, desenvolvido sobre gêneros populares e eruditos, associa a sonoridade característica das bandas de música e jazz-bands de sua formação inicial no sertão à ampla experiência adquirida em sua atuação como maestro e arranjador no Brasil e nos Estados Unidos
Na infância, Moacir tocava nas bandas do sertão. Depois de percorrer diversas cidades e capitais do Nordeste, chegou ao Rio de Janeiro no fim da década de 1940, onde trabalhou na Rádio Nacional. Foi contratado inicialmente como saxofonista, mas pouco depois tornou-se maestro, passando a integrar um time de profissionais do gabarito de Radamés Gnattali e Lyrio Panicalli. No auge da bossa nova, foi professor de personagens fundamentais da música popular brasileira, como Baden Powell, Paulo Moura, João Donato, Sergio Mendes e Nara Leão.
Na década de 60, compôs trilhas sonoras para o cinema novo (Ganga Zumba, O Beijo, Os Fuzis e Seara Vermelha) e lançou o seminal LP Coisas. Sua música de maior sucesso, Nanã, foi gravada em centenas de interpretações e é tocada no mundo todo. Em quarenta anos de vida nos Estados Unidos, onde foi morar em 1967 após a ótima repercussão da trilha sonora composta para a produção hollywoodiana Amor no Pacífico, Moacir Santos consolidou sua reputação como compositor e professor. Lançou quatro LPs autorais, três deles pela renomada gravadora Blue Note, e passou a ter seu nome associado a grandes expoentes do jazz, como Horace Silver, Joe Pass, J.J.Jonhson, Frank Rossolino, Gary Foster e Clare Fischer.
No Brasil, sua obra foi reapresentada ao público no início dos anos 2000, no âmbito do Projeto Ouro Negro, dos produtores e instrumentistas Mario Adnet e Zé Nogueira. Moacir Santos foi agraciado com inúmeros prêmios e homenagens, entre eles a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura e o Prêmio Shell da Música Brasileira, em 2006.
PROGRAMAÇÃO DIA A DIA – RIO DE JANEIRO
6/8
(quarta)
13h Baticun
convida Carlos Malta e Alex Meirelles
16h Mesa
redonda: O jazz “abraça” Moacir Santos
Mediação: Reinaldo Figueiredo
(radialista na Rádio Batuta/IMS, contrabaixista,
ator)
Mesa: Roberto Muggiati (jornalista, crítico musical
e saxofonista), Tárik de Souza (jornalista
e crítico musical) e Nelson Tolipan (radialista, programa Em tempo de Jazz, Rádio MEC)
19h Trio 3-63
no show Muacy
7/8
(quinta)
13h Sizão Machado Quarteto no show À Benção, Maestro Moacir Santos!
16h Mesa redonda: Ritmos e percussões na música da Moacir Santos: a tradição
afro-brasileira renovada.
Mediação: Marcos Suzano (RJ)
Mesa: Carlos Negreiros (RJ),
Laudir de Oliveira (RJ) e Paulo Costa
Lima (UFBA)
19h Sambajazz Trio convida Raul de
Souza
8/8
(sexta)
13h Rique
Pantoja & L.A. Friends: Justo Almario, Michael Shapiro e Randall Tico
16h Mesa redonda: Roda de amigos: casos e histórias de Moacir Santos
Mediação: Regina Wernek, compositora,
cantora e parceira de Moacir Santos (RJ)
Mesa: Sizão Machado, Chico Batera, Justo Almario e Rique
Pantoja
19h Banda Ouro Negro
Direção: Mario Adnet e Zé
Nogueira. Participação especial: Curt Berg
9/8
(sábado)
13h Joana Queiroz & Quartabê
16h Palestra: As orquestrações de Moacir Santos e sua
parceria com Curt Berg
Palestrante: Curt Berg (compositor,
orquestrador e trombonista, Seattle/WA)
19h Hubert Laws & convidados: Ricardo Silveira,
Kiko Freitas e John Leftwich
SERVIÇO RIO DE JANEIRO
Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Rua Primeiro de
Março, 66 - Centro
Shows: Teatro II
Mesas-redondas
e palestra: Sala multiuso, 4º andar do CCBB
Datas
e horários dos shows:
6/8 (quarta) 13h e 19h
7/8 (quinta) 13h e 19h
8/8 (sexta) 13h e 19h
9/8 (sábado) 13h e 19h
Mesas redondas e/ou palestra:
6/8 (quarta) 16h
7/8 (quinta) 16h
8/8 (sexta) 16h
9/8 (sábado) 16h
Classificação etária: Livre
Ingressos shows: R$ 10 inteira e R$ 5 meia
Mesas-redondas e palestra:
Entrada franca
Horários de funcionamento da bilheteria: |
PROGRAMAÇÃO DIA A DIA - BRASÍLIA
10/08 (domingo)
16h Abertura: Laudir de
Oliveira & Armando Marçal
16h20 Sizão
Machado Quarteto no show À Benção,
Maestro Moacir Santos!
17h30 Hubert
Laws & convidados: Ricardo Silveira, Kiko Freitas e John Leftwich
19h Banda
Ouro Negro
Direção: Mario Adnet e Zé
Nogueira. Participação especial: Curt Berg
11/08 (segunda)
16h Palestra As
orquestrações de Moacir Santos e sua parceria com Curt Berg
Palestrante: Curt Berg
(compositor, orquestrador e trombonista, Seattle/WA)
17h30 Palestra Moacir Santos, ou os caminhos de um músico
brasileiro
Palestrante: Andrea Ernest Dias (flautista e diretora artística do Festival Moacir Santos)
SERVIÇO BRASÍLIA
Centro Cultural Banco do Brasil
Shows
Local: Jardins do CCBB DF
Data:10/08 (domingo)
Horário: 16h, 16h20, 17h30 e 19h
Palestras
Local: Teatro do CCBB DF
Data: 11/08 (segunda)
Horário: 16h e 17h30
Entrada franca
Classificação
etária: Livre
|
PROGRAMAÇÃO DIA A DIA – RECIFE
13/08
(quarta)
19h30 Abertura: Banda Sinfônica do Conservatório
Pernambucano de Música.
Regência: Marcos F.M.
20h Trio 3-63 no show Muacy
21h30 Raul de Souza Sexteto
14/08
(quinta)
10h Oficina
com Trio 3-63 no Conservatório
Pernambucano de Música
20h Quinteto Pau Brasil
21h30 Hubert Laws e convidados: Ricardo Silveira, Kiko Freitas e John Leftwich
SERVIÇO
RECIFE
Local
dos shows: Teatro de Santa Isabel
Endereço:
Praça da República, s/n
Informações: (81) 3355.3323 / 3355.3324
Datas
e horários:
13/08 (quarta) às 19h30, 20h e 21h30
14/08 (quinta) às 20h e 21h30
Ingressos: R$ 30 inteira e R$ 15 meia
Classificação
etária: livre
Oficina
com o Trio 3-63
Local: Conservatório Pernambucano de Música
Endereço: Av. João Barros, 594 – Bairro de Santo Amaro
Data
e horário: 14/08 (quinta), às 10h
|
SOBRE OS
ARTISTAS
Baticun convida Carlos Malta e Alex Meirelles – Abrindo
o Festival Moacir Santos, o grupo de percussão Baticun destaca o lugar da
percussão na obra de Moacir Santos, tendo como convidados o multissoprista
Carlos Malta e o pianista Alex Meirelles. Na ocasião, os músicos também farão
uma homenagem ao saxofonista Paulo Moura, grande referência para o grupo, e ele
mesmo, ex-aluno de Moacir Santos.
Baticun– Criado em 1991, o grupo carioca
de percussão é formado
por Beto Cazes, Carlos Negreiros, Jovi Joviniano e Marcos Suzano. A primeira
apresentação do Baticun foi nos jardins do MAM, no Rio de Janeiro, junto com o
quarteto alemão Fun Horns. No ano seguinte, durante a RIO-92, o grupo se
apresentou no projeto Cargo, em Nantes, na França. De lá pra cá, já
fizeram turnê na Europa e participaram de várias gravações ao lado de Ney Matogrosso,
Antônio Adolfo, José Lourenço, Hélcio Milito, entre outros artistas. Em 2001, o
grupo lançou o disco 1991 - Wilson Moreira + Baticun – 2011, com um repertório autoral de temas
afro-brasileiros do compositor Wilson Moreira.
Carlos Malta – Conhecido como “O
escultor do vento”, o carioca Carlos Malta é multinstrumentista, compositor,
orquestrador, educador e produtor. Dono de um estilo original e criativo,
lançou vários CDs, entre eles Rainbow,
em duo com o violoncelista suíço Daniel Pezzotti, indicado ao Prêmio Sharp. No
álbum O Escultor do vento, Malta
mostra algumas de suas composições criando uma verdadeira orquestra de sopros.
Em Carlos Malta e Pife Muderno (indicado ao
Grammy Latino), o músico
apresenta uma nova leitura para o repertório das bandas de pífano. Pimenta foi uma homenagem a “Pimentinha”
Elis Regina, recriando clássicos eternizados pela voz da cantora. Com uma
carreira plural, Malta fez participações especiais em shows de artistas como
Bob Mc Ferryn, Dave Matthews Band, Edu Lobo, Roberto Carlos e Caetano Veloso,
no tributo a Tom Jobim.
Alex Meirelles – Pianista, compositor, arranjador e produtor, o
carioca Alex Meirelles já participou de gravações de mais de 60 discos de
cantores populares, bandas, maestros e solistas instrumentais. Alex estudou piano e teoria musical no
Conservatório Brasileiro de Música, Licenciatura em Música na FEFIERJ (atual UNIRIO)
e composição na UFRJ. Faz
parte da Banda Cidade Negra e, em dupla com o percussionista Marcos Suzano, se
apresenta em festivais no Brasil e no exterior.
Trio 3-63 - O
Trio 3-63 é formado pela flautista Andrea Ernest Dias, pelo pianista Paulo
Braga e pelo percussionista Marcos Suzano. O nome do grupo faz referência ao ano de nascimento dos três
integrantes. Em seu novo CD, Muacy
(Sambatown, 2014), o Trio 3-63 presta uma homenagem ao maestro Moacir Santos. Muacy
é uma corruptela do nome de Moacir Santos, como consta em seu registro de
batismo. O repertório do show traz clássicos do compositor como Paraíso e Coisa no 1 e pérolas inéditas como o mojo The Beautiful Life, a balada Love Go Down e Sambatango, descobertas durante a pesquisa de doutorado realizada
por Andrea no acervo de Moacir Santos, na Califórnia. O Trio 3-63 apresenta
também músicas de Radamés Gnattali e Guerra-Peixe, de quem Moacir foi
discípulo, mostrando a ligação do maestro com o universo da composição erudita.
Sizão Machado Quarteto - O contrabaixista Sizão Machado é
reconhecido nacional e internacionalmente por suas atuações ao lado de Chet
Baker, Herbie Mann, Elis Regina, Jim Hall, Chico Buarque, Dori Caymmi, Djavan,
Milton Nascimento, Dionne Warwick, Ivan Lins, Paulo César Pinheiro, Paul
Winter, Hendrick Merkins, entre outros. No disco solo Quinto Elemento (2001), Sizão reuniu composições próprias e peças tocadas
ao longo da carreira. Em seu trabalho mais recente – A Bênção, maestro Moacir Santos – Sizão faz um tributo ao maestro
Moacir Santos, gravando sua obra e também composições inéditas de grandes
instrumentistas, como Nailor Proveta, Maurício Carrilho, Paulo Flores e Nenê Baterista.
No Festival Moacir Santos, Sizão é acompanhando por Josué dos Santos (saxofone
e flauta), Joabe Reis (trombone) e Dudu Portes (bateria e percussão).
Sambajazz Trio convida Raul da Souza - Marcando o espaço do sambajazz – tradicional
gênero instrumental brasileiro – no festival, o grupo formado pelo pianista Kiko Continentino, pelo contrabaixista e
Luiz Alves e pelo baterista
e trompetista Clauton “Neguinho” Sales
recebe o trombonista Raul de Souza como convidado especial. Abordando o repertório de Moacir Santos com
estilo próprio, o Sambajazz Trio também mostra o repertório de seu mais recente
CD Alegria de Viver, e passeia por composições próprias e clássicos do samba, MPB, bossa nova
e choro com
arranjos originais. O Sambajazz Trio participa de festivais de jazz e MPB por todo o Brasil, na
Europa e no norte da África.
Rique Pantoja & L.A. Friends – O carioca Rique Pantoja tem uma trajetória
plural, atuando como
pianista, compositor, arranjador, professor e produtor
musical. Aos 19 anos foi estudar na Berklee College Music, em Boston, de onde
seguiu para Paris para tocar com o mítico trompetista Chet Baker. De volta ao
Brasil, ainda nos anos 80, foi um dos fundadores do grupo Cama de Gato e tocou
com artistas como Djavan, Ivan Lins, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Gal
Costa, Chico Buarque, Gonzaguinha, Paulinho da Viola e Tim Maia.
Radicado
em Los Angeles há duas décadas, Rique já trabalhou com muitos artistas da cena
internacional, entre eles Alejandro Sanz, Carlos Santana, Ernie Watts, Ricky
Martin, Christopher Parkening, Abraham Laboriel, Luis Conte, Lee Ritenour, Kirk
Whalum e Sadao Watanabe. Discípulo e amigo de Moacir Santos, Rique Pantoja
tocou com o maestro no Free Jazz Festival de 1985 e dedicou-lhe um tributo no
Ford Amphitheater em Los Angeles, nos anos 90. Rique Pantoja participa do Festival
Moacir Santos ao lado de
amigos de Los Angeles, também músicos de sólida carreira internacional: o
baixista Randy Tico, o baterista Michael Shapiro e Justo Almario, flautista e
saxofonista que integrou grupos de Moacir nos Estados Unidos, e com quem também
mantinha mútua relação de admiração e amizade.
Banda Ouro Negro. Direção: Mario Adnet e Zé Nogueira. Participação
especial: Curt Berg – Concebida por dois dos mais
importantes produtores musicais brasileiros da atualidade, Mario Adnet
(vencedor do Grammy Award 2010 com Jobim
Sinfônico, do Prêmio da Música Brasileira 2013 de Melhor Arranjador e
Melhor Produtor) e Zé Nogueira (curador do BMW Jazz Festival e do extinto Free
Jazz), a Banda Ouro Negro reúne, desde 2001, um seleto grupo de
instrumentistas. O formato do grupo, de 15 músicos, foi pensado em função das
exigências da música do maestro Moacir Santos e baseado na formação usada por
ele em seu primeiro disco, Coisas, de
1965. A banda gravou o CD Ouro Negro
(troféu de Melhor CD Instrumental no Prêmio da Música Brasileira de 2001). Em
2005, lançou o CD Choros & Alegria
(indicado ao Grammy Latino como Melhor CD Instrumental), que contou com a
participação do trompetista americano Wynton Marsalis. Ainda em 2005, gravou o
DVD Ouro Negro (Canal Brasil). Mario
Adnet e Zé Nogueira também produziram os Cancioneiros
Moacir Santos – Ouro Negro, Coisas e Choros & Alegria, lançados pela
Jobim Music. Moacir acompanhou todo o trabalho de perto e participou de todos
os eventos de lançamento. Em maio de 2006 o maestro esteve pela última vez no
Brasil para a apresentação da Banda Ouro Negro no Canecão, Rio de Janeiro. Em
maio de 2010 o grupo se apresentou em duas noites com lotação esgotada no Rose
Theater, Jazz at Lincoln Center, em Nova Iorque, a convite de seu diretor,
Wynton Marsalis. Pela
primeira vez a Banda Ouro Negro recebe o trombonista norte-americano Curt Berg,
orquestrador de Moacir Santos em seus LPs americanos.
Curt Berg –O trombonista e arranjador Curt Berg
nasceu em Iowa, nos Estados Unidos. Na Universidade de Drake e durante o
período em que esteve no exército americano, Berg participou das bandas das
instituições compondo e fazendo arranjos. Depois de se formar, foi morar na Califórnia,
onde participou da Orquestra de Herman Woody e também trabalhou com Harry
James, Don Ellis e Louis Bellson. Na década de 70, Berg se tornou copista de
Don Piestrup, arranjador de jazz e compositor de jingles. Foi também nesta
época que ele começou a sua própria Big Band. Graças a um investimento do National
Endowment for the Arts, Berg
organizou projetos sobre a obra de Charles Mingus e Moacir Santos. Em outra
ocasião, Curt Berg gravou, com sua big
band, seis músicas de Moacir, contando com a participação do compositor.
Após oito anos como líder de uma big band,
decidiu formar um sexteto com ex-membros do grupo. Na década de 1990, Curt e
sua esposa Janet mudaram-se para Seattle, onde ele lecionou jazz instrumental
no Edmunds Community College. Hoje, dividindo suas atividades entre Burbank, na
Califórnia e Seattle, em Washington, Berg faz a preparação musical para grandes
artistas, compõe e ensaia com o seu quinteto.
Joana Queiroz & Quartabê – Clarinetista, saxofonista e
compositora, Joana Queiroz se divide
entre as cenas musicais do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. Integra diferentes grupos, como o sexteto de
sopros “Inventos” (RJ), o sexteto do pianista e compositor Rafael Martini (BH),
o do flautista, violonista e compositor Alexandre Andrés (BH) e o de Arrigo
Barnabé (SP). Por dez anos, Joana integrou a Itiberê Orquestra Família, com a
qual gravou três discos e se apresentou em diversas cidade no Brasil e no exterior.
Participou do disco “Mundo Verde Esperança” de Hermeto Pascoal. Em 2008, gravou
“Abrideira”, do grupo Fina Estampa, com direção musical de Maurício Carrilho.
Entre 2010 e 2012, participou de apresentações com diferentes grupos na
Argentina (Liliana Herrero, Carlos Aguirre, Aca Seca, Cecilia Pahl, entre
outros), Chile (em duo com Simon Gonzalez), Uruguai (Associação Livre, Joana
Queiroz Quarteto, participações em shows de Arismar do Espirito Santo, Hugo
Fattoruso, Tatiana Parra), entre outros países.
Quartabê é um grupo criado especialmente para o Festival
Moacir Santos e surgiu a partir da banda Claras e Crocodilos, a mais nova
leitura de Arrigo Barnabé de sua obra-prima de 1980. Ana Karina Sebastião
(baixo), Joana Queiroz (sax, clarinete e clarone), Maria Beraldo Bastos
(clarinete e clarone) e Mariá Portugal (bateria) são a ala feminina do projeto
de Arrigo. As “Claras” unem-se a Rafael Montorfano, pianista e tecladista
atuante na cena musical e teatral paulistana, para trazer uma leitura diferente
do repertório já consagrado do maestro. A banda lança mão de referências que
vão do free jazz escandinavo ao afro.
Hubert Laws & convidados – Vencedor do NEA Jazz Masters Award de 2011, Hubert
Laws é um dos principais flautistas do jazz americano. Em mais de cinco décadas
de carreira, Hubert Laws também percorreu outros gêneros musicais: pop, rhythm
& blues e clássico. Durante dez anos, ficou em primeiro lugar como
melhor flautista no ranking da revista americana DownBeat e foi a principal escolha dos críticos por sete anos
consecutivos. Como artista clássico, foi solista em concertos com a Filarmônica
de Nova York sob o comando de Zubin Mehta e com as orquestras de Los Angeles,
Dallas, Chicago, Cleveland, Amsterdam, Japão e Detroit, além do Quarteto de
Cordas de Stanford. Hubert Laws se apresenta anualmente no Carnegie Hall e já
fez shows no Hollywood Bowl com o flautista Jean-Pierre Rampal. Com 20 discos
lançados, Laws foi indicado três vezes ao Grammy Award. Participou de gravações
de artistas como Quincy Jones, Miles Davis, Herbie Hancock, Chick Corea, Ella
Fitzgerald, Sarah Vaughan, Paul McCartney, Stevie Wonder, Paul Simon, Aretha
Franklin, Lena Horne, Sergio Mendes, entre outros. No Festival Moacir Santos, Laws
terá como convidados o contrabaixista John Leftwich, de Los Angeles, e os
brasileiros Ricardo Silveira (guitarra) e Kiko Freitas (bateria), apresentando
suas leituras jazzísticas para temas de Moacir Santos, Clare Fischer, Horace
Silver, Tom Jobim e Milton Nascimento.
Laudir de Oliveira & Armando Marçal – A dupla de percussionistas e mestres da tradição
musical afro-brasileira abre o Festival Moacir Santos em Brasília. Laudir de Oliveira começou a
carreira na década de 60 como percussionista do grupo folclórico da coreógrafa Mercedes
Batista. Alguns anos depois, participou do grupo Moacir Santos and The Fabulous
Prees, acompanhou Sérgio Mendes & Brasil’66 em shows realizados nos Estados
Unidos e integrou o conjunto Vox Populi. De volta ao Brasil, fundou o Som
Imaginário com Wagner Tiso, Zé Rodrix, Tavito e Luis Alves, para acompanhar o
cantor Milton Nascimento. Na década de 70, aceitou o convite de Sergio Mendes
para integrar o Brasil’66 e mudou-se para o Estados Unidos, onde viveu até
1984. Lá, participou do grupo americano Chicago e de duas turnês internacionais
de Chick Corea. Fez parte do Paul Winter Consort, ao lado do violinista Oscar
Castro Neves. Ao longo de sua carreira, acompanhou em shows e gravações
diversos artistas brasileiros: Hermeto Pascoal, Marcos Valle, Toninho Horta,
Beth Carvalho, Martinho da Vila, João Nogueira, Fagner, Maria Bethânia, Gal
Costa, Gilberto Gil e Dori Caymmi. Atuou ainda em gravações de artistas
internacionais, destacando-se Chicago, Earl Klugh, Leon Ware, Kemmy Loggins,
Paul Winter, Jackson Five, Chick Corea, Nina Simone e Sadao Watanabe.
Armando Marçal – O percussionista
carioca, também
conhecido como Marçalzinho, começou a carreira aos 16 anos. Faz parte da
terceira geração de uma família de percussionistas. É filho de Mestre
Marçal, um dos maiores diretores de bateria de escola de samba de todos os
tempos (atuou na Portela, Unidos da Tijuca e Viradouro) e neto de Armando
Marçal, compositor que formou uma das duplas mais marcantes da história do
samba, Marçal & Bide. Nos Estados Unidos, Marçalzinho trabalhou
com artistas como Pat Metheny, Paul Simon e Al Jarreau. No Brasil, atuou ao
lado de grandes nomes da música popular brasileira como Gal Costa, Jorge Benjor, Caetano
Veloso, Emilio Santiago, Marina, João Bosco, Djavan, Vanessa da Mata, Chico
Buarque, Paralamas do Sucesso e Lulu Santos, entre outros. Marçalzinho
integra também a Banda Ouro Negro desde o início do grupo.
Banda Sinfônica do Conservatório Pernambucano de
Música – Regida Pelo Maestro Marcos
F.M, a banda é formada por alunos do Conservatório Pernambucano de Música e
professores. O repertório do
grupo é composto por músicas populares, tradicionais de bandas de música,
eruditas e pernambucana. A BSCPM abre o Festival Moacir Santos em Recife
tocando as músicas vencedoras do concurso “Prêmio
de Composição Moacir Santos”, promovido pelo Conservatório Pernambucano de
Música, além de um frevo composto por Moacir.
Quinteto Pau Brasil – O
prestigiadíssimo grupo é formado por Nelson Ayres, Rodolfo Stroeter, Paulo
Bellinati, Teco Cardoso e Ricardo Mosca. Com uma carreira nacional e
internacional estabelecida desde a década de 80, o Quinteto Pau Brasil fez
apresentações nos mais renomados festivais e teatros do Brasil, além de
numerosas turnês e shows pela Europa, Estados Unidos e Japão. Seus projetos mais recentes são o CD Villa-Lobos Superstar, que conta com a
participação especial do quarteto de cordas Ensemble SP e do cantor Renato
Braz; e o lançamento da discografia completa do grupo no Caixote Pau Brasil – 1982/2012, que contém oito CDs, um DVD e um
livro sobre a história da formação e a trajetória do quinteto, escrito pelo
jornalista Carlos Calado.
Raul de Souza Quinteto – Comemorando
80 anos de vida e 60 anos de carreira, o trombonista é
um dos grandes estilistas do instrumento. Batizado artisticamente por Ari Barroso, tocou com
Pixinguinha e Agostinho dos Santos, antes de gravar o que é considerado um
marco da história da música brasileira instrumental, o LP Turma da Gafieira, de 1957, ao lado de Sivuca, Altamiro Carrilho e
Baden Powell. Consolidou sua carreira internacional nos anos 1970, quando
gravou álbuns nos EUA que foram lançados no mundo todo. Tocou com artistas como
Sergio Mendes, Airto Moreira, Sonny Rollins, George Duke, Freddie Hubbard e
Cannonball Adderley. O seu disco Colors
virou matéria de estudo na renomada Berklee College of Music. Hoje é
considerado uma referência mundial no virtuosismo de seu instrumento pela ginga
e fraseado brasileiros, adquiridos nas gafieiras cariocas. Dividindo seu tempo
entre o Brasil e a França, nunca pára de produzir e experimentar diferentes
instrumentos e propostas musicais. Gravou recentemente o CD Voilá! e o DVD ao vivo O Universo Musical de Raul de Souza, com
participações de João Donato, Hector Costita e Altamiro Carrilho. Músico
da “turma” de Moacir Santos, gravou uma das mais vigorosas interpretações de
Nanã no LP Edison Machado, você ainda não
ouviu nada, com arranjo do compositor. No Festival Moacir Santos, Raul de
Souza se apresenta com seu sexteto.
ASSESSORIA
DE IMPRENSA NACIONAL FESTIVAL MOACIR SANTOS
VERBO
VIRTUAL
Paula
Catunda
paula.catunda@gmail.com - 55 (21) 2286-6583 / 55 (21) 98795-6583
ASSESSORIA
DE IMPRENSA EM BRASILIA:
Assessoria de imprensa (PARA USO EXCLUSIVO
DE JORNALISTAS): Objeto Sim Projetos Culturais
Carmem Moretzsohn: 8142. 0111 - Gioconda
Caputo: 8142. 0112